Todos conhecem o enorme poder das mídias sociais no ecossistema de comunicação digital contemporânea. As redes sociais são as novas “praças públicas” no século 21 e muitas vezes são o local de origem de desinformação, atuando como amplificadoras da polarização.
Há poucos dias, chamou atenção a notícia de que o grupo no WhatsApp da família Safra, dinastia de banqueiros, foi também o estopim da briga de um litígio internacional. Os membros do clã travam uma midiática disputa judicial e o aplicativo de mensagens foi palco da briga.
Um dos irmãos, Alberto Safra, trava na Justiça uma ação contra irmãos e a mãe por ter sido excluído do grupo criado no WhatsApp, “Tratamento do Joseph”, para compartilhar a saúde do pai. Segundo Alberto, o grupo reunia também médicos no Brasil, além de todos os membros da família.
Alberto tenta provar na Justiça que o pai não estava em condições médicas para alterar seu testamento e deserdá-lo. Ele alega que, depois de ter sido isolado dos grupos, os familiares começaram a se comunicar com ele via cartas formais. Agora, o litígio judicial corre na Suprema Corte dos Estados Unidos, depois de ter tido a rede social como estopim.
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