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Dados das eleições municipais deste ano ainda estão sendo digeridos por analistas políticos em Brasília. Alguns sinais de fumaça, entretanto, merecem atenção. Afinal, onde há fumaça, há fogo. Impressões reúne achados que são consenso nos debates políticos até agora.
- 56 cidades concluirão as eleições municipais em segundo turno, no dia 29 próximo.
- O eleitor caminhou para o centro, para a segurança dos grandes partidos, refutando em larga medida o extremismo.
- Apesar do apoio declarado que tiveram do presidente da República, Jair Bolsonaro, os candidatos republicanos às prefeituras do Rio de Janeiro e de São Paulo, Marcelo Crivella e Celso Russomanno tiveram fraco desempenho .
- No Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (REP/RJ) foi eleito com 71 mil votos, 34% a menos que seu desempenho há quatro anos.
- É possível notar uma tendência de voto em candidatos de partidos de centro, com crescimento expressivo de legendas como: PSD, DEM e Progressistas.
- O DEM, que em 2016 conseguiu apenas a prefeitura de Salvador (BA) dentre as capitais elegeu, já no primeiro turno, Rafael Greca em Curitiba (PR), Gean Loureiro em Florianópolis (SC) e Bruno Reis em Salvador.
- O DEM foi ainda para o segundo turno no Rio de Janeiro, onde Eduardo Paes enfrenta Marcelo Crivella (Republicanos). Também pode ganhar a eleição no Macapá (AP), cuja disputa foi adiada para dezembro. Lá, o partido concorre com Josiel Alcolumbre, irmão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
- O MDB encolheu, mas continua entre os partidos com mais prefeituras e, consequentemente, capilaridade. O PSDB também perdeu cidades, mas permanece com centros que aglutinam grande quantidade de eleitores.
- Embora o PT seja a legenda que terá mais disputas em segundo turno, já é perceptível que o partido perdeu espaço no cenário político nacional. Em muitas cidades, o PSOL acabou por ocupar o campo político anteriormente petista.
- O crescimento do DEM e a possível vitória do PSDB em São Paulo podem indicar a origem de uma possível candidatura de centro em 2022.
Fontes: Congresso em Foco; Hold Consultoria; Bialer Falsetti Associados.
Para fortalecer a cultura da empresa, invista no bem mais valioso: as pessoas

Com o objetivo de fortalecer a cultura da agência — remotamente — entre seus funcionários e em tempos de pandemia, a liderança da In Press Oficina realizou pesquisa para identificar as melhores práticas adotadas por empresas de renome internacional. Dentre os achados do benchmarking, chegou-se às seguintes conclusões:
– O movimento “oficiless” (adoção de ambiente online como padrão) está em alta: relações de trabalho baseadas em autonomia, propósito e confiança entre os líderes e suas equipes.
– As lideranças e o RH devem estabelecer rotinas frequentes de conversas com os colaboradores não somente para feedback do trabalho em si mas principalmente para avaliação do estado emocional de cada indivíduo;
– Modelos híbridos: avaliação da conveniência do retorno presencial de trabalho e paralelamente da melhoria das condições de trabalho remoto de cada funcionário;
– Mudança de mindset entre os funcionários: menos comando e controle e mais confiança e autorresponsabilidade por parte dos colaboradores;
– Estímulo à adoção de práticas de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal;
– Adoção de comunicação leve entre os colaboradores ainda que o tema abordado seja sério;
– Foco na comunicação organizacional: menos ruído, menos mimimi, mais transparência quanto aos objetivos e metas;
– Mais praticidade: melhorias das redes internas para onde os documentos foram migrados.
Hoje vai ter Quórum!

O site Congresso em Foco, parceiro da In Press Oficina em produtos já bastante conhecidos como a pesquisa Painel do Poder lança uma novidade. É o podcast Quórum, que no primeiro episódio traz análises aprofundadas sobre os resultados do primeiro turno das eleições municipais.
A apresentação é de Sylvio Costa, fundador do Congresso em Foco, com participação da editora Marina Oliveira e dos cientistas políticos e economistas André Sathler e Ricardo de João Braga.
No primeiro episódio, eles discutem, por exemplo, que o presidente Jair Bolsonaro amargou derrotas importantes, mas o impacto delas é limitado e precisa ser melhor compreendido. Também segundo quórum,
. A pandemia teve peso decisivo nos resultados eleitorais.
. O tema da diversidade entrou definitivamente na urna, com crescimento da representação política de candidaturas mulheres e de LGBT+s.
. PT e PSDB não mostraram o poder de fogo de outros tempos, mas continuam sendo partidos fortes.
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