Fonte: Ministério da Saúde
Procura-se desesperadamente um ponto de equilíbrio na capital federal, mas também em cada região brasileira. Mudanças constantes nos ministérios, brigas entre os poderes, investigação barulhenta envolvendo ex-assessor do filho do presidente da República, aumento do número de contaminados e mortos pela Covid-19 pintam um quadro de incertezas.
Grupos importantes têm sofrido ataques do Executivo federal que desagradam. Entre eles, prefeitos e governadores, apontados como os responsáveis pelas agruras do coronavírus.
Mesmo que adiadas as eleições municipais, a expectativa do que virá só torna a temperatura política mais aquecida. O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, sugeriu adiamento para o período de 15 de novembro a 20 de dezembro. Agora é necessário aguardar a definição do Congresso Nacional.
Nos últimos meses, algumas vozes buscaram tom de ponderação e tentaram trazer mensagens de apaziguamento. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ), tentou ocupar este lugar de fala algumas vezes. O vice-presidente Hamilton Mourão também. Mas depois da divulgação da reunião ministerial de 22 de abril, muito material produzido pela imprensa e por influenciadores digitais, tornou o dia a dia do poder em Brasília mais áspero.
Alimentado com cargos estratégicos no governo, o Centrão deverá assumir o papel de acalmar forças no Congresso Nacional a partir de agora. Sem recesso parlamentar, o mês de julho será importante divisor de águas. Será tempo de perceber como as muitas crises vividas pelo governo federal até agora serão digeridas, enterradas ou potencializadas dentro do Congresso Nacional.
Analistas políticos começam a tratar do desgaste que pode atrapalhar uma possível reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Alguns apostam que está ficando cada vez mais distante a possibilidade. Apesar de muitos apoiadores nas ruas de capitais brasileiras no fim de semana, a oposição também vai ganhando contornos nas avenidas.
Enquanto isso, os ministros do Supremo Tribunal Federal levam adiante o inquérito das fake news.
Aguarda-se ansiosamente o segundo semestre.
Um presidente e as lições aprendidas durante a pandemia de Covid-19

“Muito boa tarde. Chamo-me Marcelo Rebelo de Souza. Sou professor de jovens mais velhos do que vocês, mas hoje vou matar as saudades de milhares de aulas que dei ao longo da minha vida. E agradecer a esta equipe Estudo em Casa, agradecer como professor e como presidente da República.” Assim, o presidente de Portugal começou a tratar das 10 lições que a pandemia ensinou para jovens do 1º ao 9º ano em Portugal. Ele encantou com a fluidez e simplicidade com que citou os pontos a seguir:
1. A coisa mais importante da vida é, precisamente, a vida e a saúde.
2. Se a pandemia é de todo mundo, todo mundo deve estar unido para tratá-la. Quando chegarem medicamentos e vacinas, não poderão ser para alguns, mas para todos.”
3. A Europa percebeu tarde, mas percebeu, que a doença não era de alguns países, mas de todos.
4. Só pudemos ficar em casa semanas ou meses porque houve quem fosse trabalhar para não parar a economia e para manter serviços como água, eletricidade, gás, esgoto, lixo, segurança, transportes, comunicação, correios, mercadorias.
5. É obrigação dos mais jovens e mais saudáveis não pensar que são eternos e respeitar as normas de saúde: a máscara quando sair, a distância quando for imposta, os cuidados de limpeza para proteger os mais velhos e os mais doentes.
6. O vírus ataca a todos, mas sobretudo aos mais pobres, os mais fracos. Há que combater a pobreza.
7. Uma causa nacional é de todos. Imigrantes portugueses que queriam passar o feriado de Páscoa em Portugal foram convencidos a não ir. Agora, o governo pede cuidado com as férias de verão, com os familiares mais velhos.
8. A pandemia trouxe uma sensação única. Nunca se teve tanto tempo para conviver com os familiares. O melhor que existe na vida é conhecer bem os que significam mais para nós e nossa vida.
9.Descobrimos o valor das pequenas coisas. Cada pequeno gesto ganhou um valor monumental.
10. Todas as matérias são importantes, mas o coronavírus ensinou a mais importante aula das vidas de todos. Nunca se viveu um momento como este em que uma pandemia parou o mundo. Contem para seus filhos e seus netos.
A aula de Marcelo Rebelo de Souza pode ser assistida em:
Câmara dos Deputados prioriza pautas do Executivo

Em virtude das interrupções da oposição na semana passada, a pauta da Câmara de terça-feira (26/6) será um resgate aos itens não liberados. O mais polêmico é o Projeto de Lei nº 3267/20, que propõe diversas mudanças no Código de Trânsito Brasileiro, de autoria do Poder Executivo. Entre as alterações, constam as possibilidades de aumentar o número limite de pontos necessários para o motorista perder a carteira nacional de habilitação (CNH), e de ampliar o prazo de validade do documento.
A proposição é pleito antigo do presidente Jair Bolsonaro e será um termômetro para medir a força do governo após novos alinhamentos com lideranças do Centrão. A tendência é a de que o tema não seja aprovado facilmente, já que não compõe a lista de prioridades gerais da Câmara dos Deputados durante a pandemia de Covid-19 e é objeto de forte divergência entre deputados.
Outras duas matérias não relacionadas à crise sanitária ganham força em razão das iniciativas de retomada. O Projeto de Decreto Legislativo (PDC) nº 1158/18, que aprova o texto do Acordo Constitutivo do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura, e ainda o Projeto de Decreto Legislativo nº 657/19, também enviado pelo presidente Bolsonaro, que trata sobre a instalação de um escritório regional do Novo Banco de Desenvolvimento no Brasil.
Se aprovadas, as propostas poderão facilitar a concessão de empréstimos para investimentos em infraestrutura, principalmente em saneamento, tema que vem ganhando corpo nesta semana no Senado Federal.
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