
Apologia ao Nazismo gera crise de imagem ao Podcast Flow
O discurso de Monark ao fazer apologia ao nazismo durante episódio do podcast Flow gerou não só o seu cancelamento e demissão, mas também uma crise de imagem ao canal. O Estúdio Flow retirou o episódio do ar e desligou o podcaster – um de seus fundadores –, mas o dano já havia sido feito: perda de ao menos três patrocinadores – como Amazon, a Flash Benefícios e a Insider Store -, além de diversos convidados que solicitaram ao canal que retirassem as suas participações do ar. As declarações de repúdio à fala de Monark também dominaram as redes sociais nesta semana.
Na transmissão do programa, no dia 8 de fevereiro, Monark defendeu a existência de um partido nazista dentro da lei. Os deputados federais Kim Kataguiri (Podemos) e Tabata Amaral (PSB) participavam do debate, como entrevistados. Tabata foi a única a rebater. Kataguiri corroborou com o discurso ao afirmar que achava errado a Alemanha ter criminalizado o nazismo – regime ditatorial que matou mais de 6 milhões de judeus.
Instaurada a crise, agora cabe ao Flow tentar dissociar a sua imagem da de Monark. O canal emitiu comunicado afirmando que “ao longo da nossa história, tratamos de temas sensíveis buscando promover conversas abertas sobre assuntos relevantes para a nossa sociedade, sem preconceitos ou ideias preconcebidas, pelo que acreditamos e defendemos. Reforçamos nosso comprometimento com a Democracia e Direitos Humanos”. O comunicado foi concluído, de forma acertada, com um pedido de desculpas à comunidade judaica e a promessa de contribuir com uma sociedade mais justa e com liberdade de expressão amparada por preceitos legais.
Com sua expertise em gerenciamento reputacional, a Oficina orienta líderes e instituições a zelarem pela análise de cenário e impacto, mensuração de riscos e defende que seus clientes mantenham discursos pautados pela verdade, pela democracia, pela igualdade e pela legalidade, sempre respeitando os direitos humanos.

O mais novo capítulo da crise Boris Johnson: assessor diz que primeiro-ministro britânico não é “tão palhaço”
A crise envolvendo Boris Johnson parece não ter fim e a cada seman ganha novos contornos. Dessa vez, o novo assessor de comunicação do primeiro-ministro, Guto Harri – contratado para gerir sua crise de imagem – acabou piorando a situação. Durante entrevista ao site Golwg360, do País de Gales, Harri disse que o chefe cantou a música “I Will Survive”, se referindo à permanência no cargo, além de dizer que o primeiro-ministro não é “tão palhaço” quanto muitos acham. As falas geraram um problema que vai além da comunicação. Dizem respeito à reputação do governo de uma das nações mais importantes do mundo.
Além das declarações, Harri também polemizou ao escolher o País de Gales para conceder sua primeira entrevista no cargo e não utilizar o inglês – e sim o galês -, já que o governo britânico trabalha para conter um movimento separatista no País de Gales e na Escócia. Uma surpreendente falta de análise de cenário.
Guto Harri tem 55 anos e já trabalhou em grandes veículos, como BBC e GB News. Ele já chefiou a comunicação de Johnson em seu mandato como prefeito de Londres, ocasião na qual foi bem-sucedido. O curioso é que, pouco antes de se tornar assessor de comunicação de Johnson, fez várias críticas a ele.
Boris Johnson enfrenta, atualmente, grande queda de popularidade e risco de perder o cargo em função de ter descumprido as rígidas regras que seu próprio governo impôs durante a pandemia, em fases de lockdown.

Em ação para incentivar adoção de pets, jogadores entram em campo com os animais resgatados e viralizam
Times como Avaí (SC) e América-MG protagonizaram uma ação repleta de proposito e entraram em campo com cães resgatados após o rompimento da barragem em Brumadinho. O ato serviu para divulgar o projeto Me Leva para Casa, iniciativa e compromisso da Vale, que ajuda os mascotes a encontrar um novo lar.
Quem estava no estádio pode conhecer os animais disponíveis para a adoção. Atualmente, 246 cães e 53 gatos estão sob responsabilidade da Vale. Desde 2019, quando ocorreu a tragédia, 380 animais já foram adotados. Os animais podem ser conhecidos na página Me Leva pra Casa, e o processo de adoção é feito à distância. Profissionais acompanham o pet por pelo menos seis meses no novo lar para garantir um processo de adoção responsável.
Iniciativas como esta também são feitas fora do Brasil, como na Romênia, onde jogos de futebol passaram a se destacar nas redes sociais ao aderir à campanha “Preencha a lacuna em sua vida”, comandada por um abrigo de animais que incentiva adoção.
A Oficina entende o poder do impulsionamento de campanhas de causa para a reputação das empresas e seus líderes e enxerga nas redes sociais um meio estratégico para disseminar mensagens repletas de propósito. Quer saber como adotar campanhas de causa relevantes para a sociedade e como pensar de maneira estratégica a comunicação dessas mensagens? A Oficina, com sua equipe multidisciplinar, pode ajudar a sua empresa a sensibilizar e a engajar os seus públicos de interesse.