Folha de São Paulo erra e publica morte da rainha Elizabeth 2ª

Nesta semana, um grave erro da Folha de São Paulo causou perplexidade em leitores e jornalistas. O jornal, um dos maiores veículos de comunicação do país, publicou em seu site, erradamente, o obituário da rainha Elizabeth 2ª. Percebido o erro, o texto foi retirado do ar, mas prints da notícia falsa invadiram as redes sociais e os aplicativos de mensagens.
A monarca de 95 anos está enfrentando sequelas da Covid-19 e fez um pronunciamento sobre seu estado de saúde no início desta semana. A publicação gerou repercussão nas redes sociais.
Em nota, a Folha lamentou o erro e se retratou, alegando que deixar obituários de personalidades prontos é praxe no jornalismo e que o texto havia sido publicado por uma falha técnica. No texto, algumas informações detalhadas – como a data, causa da morte e a idade da rainha estavam marcadas como “XXX”.
No Twitter, o assunto “Elizabeth” entrou nos Trending Topics e muitos usuários comentaram a gafe e compartilharam memes sobre o ocorrido. Todo o acontecido durou apenas 26 minutos, desde a publicação até a nota de reconhecimento do jornal, tempo suficiente para tornar o assunto um dos mais comentados da semana.
O fato reforça a importância da checagem correta de informações, preceito básico do jornalismo profissional, bem como acende um alerta para a disseminação de fake News, temas que são abordados em treinamentos da Oficina Consultoria, tais como Gestão da Comunicação e Gestão de Crise. Entre em contato para saber mais!
Espectadores da Fox News mudam de opinião após serem pagos para assistir CNN

Dois cientistas políticos americanos fizeram uma experiência e comprovaram a influência da mídia sobre seus espectadores. David Broockman, da Universidade da Califórnia, e Joshua Kalla, da Universidade de Yale, pagaram espectadores assíduos da Fox News (canal conservador) para assistir, por um mês, à CNN. O resultado? As pessoas que participaram do experimento mudaram de opinião e adotaram pontos de vista mais moderados.
O fato foi considerado surpreendente pelos pesquisadores. Mudar a ‘dieta de mídia’ foi essencial para que as pessoas admitissem considerar válidas opiniões diferentes das delas. Segundo Broockman e Kalla, espectadores de noticiários da TV a cabo tendem a ser mais engajados politicamente e, com isso, limitam o impacto da mídia.
Pesquisas anteriores já apontavam que espectadores de canais conservadores dos EUA, como a Fox News, são mais desinformados sobre assuntos importantes, como, por exemplo, a Covid-19. Eles também acreditam que a eleição presidencial de 2020 foi roubada, e que a morte de policiais seria mais comum no governo Biden.
A Oficina Consultoria enxerga os meios de comunicação como grande fonte de influência e acredita na importância de consultar diferentes e confiáveis fontes. Com profissionais multidisciplinares, oferecemos cursos e capacitações voltados para posicionamento de líderes e instituições, também com foco no impacto das mídias sobre as pessoas e o cenário social e político.
Instagram ignora denúncias de assédio feita por mulheres na plataforma

Um estudo da ONG britânica Center for Countering Digital Hate (CCDH) revelou que o Instagram ignora 90% das denúncias de assédio a mulheres feitas por mensagens diretas (DMs). Conteúdos de cunho sexual, misóginos, ofensivos e ataques de ódio que foram reportados à rede social estão entre os ignorados. Em muitos casos, a conta dos abusadores continua ativa.
A ONG britânica cobrou um posicionamento do Instagram para reverter esse cenário, já que os termos de uso da plataforma afirmam que é vetada qualquer publicação com discurso de ódio – incluindo misoginia, racismo, homofobia, ameaças, nudez ou atividade sexual. Mas, na prática, não é o que acontece. Para o CCDH, o aplicativo falha em não aplicar sanções eficientes para quem viola suas regras.
Todas os usuários da rede estão sujeitos a receberem mensagens inapropriadas, já que qualquer um pode enviar DMs. Além disso, algumas ferramentas do aplicativo dificultam o processo de prova destes assédios, já que usuários não conseguem denunciar mensagens de voz e o “modo de desaparecimento” só pode ser reportado se a pessoa interagir com o conteúdo, ou seja, após a visualização.
As mídias digitais são ferramentas essenciais na vida moderna, mas ainda não são ambientes totalmente seguros, principalmente para mulheres. A Oficina Consultoria entende que o gerenciamento dessas mídias é fundamental. Pensando nisso, oferecemos cursos e capacitações voltados para o novo contexto das mídias digitais, com ênfase nas ferramentas de interação com os públicos de interesse e a sociedade.