Liberdade de expressão e concentração de poder: o que a compra do Twitter representa nos dias de hoje

Após anunciar a compra total do Twitter por US$ 44 bilhões, Elon Musk foi o assunto da semana e dividiu opiniões. Conhecido por ser defensor da liberdade de expressão, Musk acredita que quanto mais livre e competitivo for o mercado público de postagens, mais a verdade prevalecerá. Por outro lado, alguns se preocupam com os impactos da concentração de poder nas mãos de Big Techs.
A regulação da liberdade de expressão e a concentração de poder das Big Techs são assuntos que vêm sendo debatidos nos últimos anos. Em Bruxelas, foi aprovada uma legislação que define regras sobre como as gigantes da tecnologia devem manter a segurança do usuário na internet. Mas países como EUA e Canadá ainda não seguem essas medidas.
Para Musk, redes sociais como o Twitter limitam a liberdade do usuário, já que a plataforma passou a remover contas e suspender postagens, alegando a disseminação de ofensas e desinformação. O caso mais conhecido foi o do ex-presidente Donald Trump, que teve seu perfil banido da rede social em 2021.
A ideia de Musk é retomar a forma original da rede, eliminando qualquer tipo do que ele considera censura. Muitos conservadores comemoraram a aquisição da plataforma, enquanto progressistas temem que o Twitter possa se tornar um ambiente de discursos de ódio e que a concentração desse poder nas mãos do homem mais rico do mundo seja uma ameaça ao processo democrático.
O bilionário também pretende exigir a autenticação dos usuários – medida que, teoricamente, eliminaria os robôs e as contas fakes. Politicamente falando, Musk diz querer incomodar todos os extremos para que a plataforma não favoreça nem esquerda, nem direita.
A Oficina Consultoria segue acompanhando com especial atenção os desdobramentos da aquisição do Twitter para oferecer aos seus clientes informações relevantes e estratégicas sobre comunicação e posicionamento digital.
Após usar termo racista em live, Juliette pede desculpas publicamente

A vencedora do BBB 21, Juliette Freire, se envolveu em uma polêmica nesta semana. A cantora – que é a mais seguida ex-bbb da história do reality – se desculpou após usar o termo “japinha” em uma live no Twitter.
Ao fim do evento online, Juliette fez um post pedindo perdão e dizendo que isso não iria se repedir. Ela ainda compartilhou um link para explicar o motivo de o termo ser ofensivo. A palavra logo se tornou um dos assuntos mais comentados na rede social.
A linguagem e as expressões utilizadas por porta-vozes e figuras públicas são tão importantes quanto o conteúdo que eles têm a oferecer. O uso de termos discriminatórios, ofensivos e preconceituosos pode tirar o foco por completo da mensagem-chave e até gerar uma crise institucional, no caso de empresas e órgãos públicos. Em seus cursos de media training, gestão da comunicação e líder comunicador a Oficina Consultoria traz orientações e exemplos sobre este tema para garantir que seus clientes se comuniquem de forma eficiente.
Regime de perseguição à imprensa na Nicarágua gera manifesto internacional

A imprensa independente da Nicarágua vive momentos tensos de censura, com perseguição a profissionais, que estão sendo presos e exilados. Em conferência realizada pela Associação Interamericana de Imprensa (SIP), que aconteceu em Miami, EUA, foi assinado um manifesto que defende o jornalismo do regime autoritário de Daniel Ortega. O objetivo foi elaborar um plano de ação para assegurar a imprensa livre e a liberdade de expressão para que os cidadãos tenham acesso a informações confiáveis.
Segundo análise feita pela Comissão de Liberdade de Imprensa, o presidente do país, Daniel Ortega, busca extinguir o jornalismo independente, aplicando um regime selvagem de perseguição e mortes. O regime também usa as redes sociais para espalhar desinformação e atacar opositores.
O manifesto assinado por 27 entidades internacionais propõe novas sanções ao governo de Ortega até que presos políticos e jornalistas sejam libertados e retornem ao ambiente profissional. Governos como os dos Estados Unidos e da União Europeia estão sendo cobrados para que ofereçam suporte também à Nicarágua – e não somente aos jornalistas ucranianos que estão sendo vítimas da perseguição causada por Putin.
A Oficina Consultoria repudia qualquer ato de censura, principalmente a profissionais e meios de comunicação, tão importantes para a manutenção da democracia e dos direitos fundamentais dos seres humanos.