Pane no Facebook levará a mudança na estratégia das empresas nas redes sociais?

Parece improvável que as ferramentas mais populares – e queridinhas – do Facebook deixem de fazer parte das estratégias de engajamento das empresas nas redes sociais. O apagão digital de Facebook, Instagram e WhatsApp por sete horas na última segunda-feira jogou luz sobre a dependência exercida pelos canais de comunicação de Mark Zuckerberg no dia a dia dos negócios e na vida das pessoas e, por outro lado, colocou os estrategistas digitais a fritar neurônios em busca de um plano B. Na esteira das soluções mirabolantes nada além da caixa: tornar o site mais atrativo; ampliar a participação com e-mail marketing; voltar a usar o SMS; recomendação do método retrô de fazer ligações telefônicas; e a participação em aplicativos concorrentes. O Telegram foi o maior beneficiado e recebeu recorde de 70 milhões de usuários que ficaram órfãos do WhatsApp. O aplicativo russo ainda se gabou desejando boas-vindas aos novos e dizendo que não iria deixá-los na mão.
Uma alteração incorreta de configuração foi apontada como a falha e Zuckerberg não se poupou de pedir desculpas. Especialistas do setor afirmam que a pane colocou à prova a decisão do Facebook de unificar os datacenters, ou seja, os servidores únicos são responsáveis por todo o tráfego de informação, e a de concentrar as ferramentas multimídias de fotos, stories e Reels apenas no Instagram para fazer frente aos concorrentes.
O pano do fundo da história tem a denúncia de uma ex-funcionária do Facebook que afirma a intenção da empresa de obter lucro em detrimento da segurança, além de associar o grupo a espionagem e violência.
Em um dia, Zuckerberg perdeu US$ 6 bilhões (R$ 30 bilhões) em patrimônio estimado em US$ 116,8 bilhões (R$ 620 bilhões) e caiu de 5º para 6º homem mais rico do mundo. As perdas do Facebook em ações atingiram R$ 256 bilhões, um abalo considerável na empresa que tem valor de mercado de R$ 5,03 trilhões. Mas a reputação da companhia está em xeque e sob fogo cruzado de denúncias. Embora improvável, o que farão as empresas caso haja um apagão definitivo?

O retorno ao trabalho 100% presencial deve ficar para 2022, segundo revela pesquisa da consultoria KPMG feita com 287 empresas brasileiras de 10 setores. Mesmo com o avanço da vacinação, 48,43% decidiram que a volta dos funcionários ao escritórios ainda não é segura e ficará para o ano que vem. Em abril, apenas um terço das empresas diziam ter a intenção de adiar a decisão por mais tempo. O levantamento aponta que fatores como novas cepas de transmissão da Covid-19 estão sendo consideradas na decisão dos empresários. Por outro lado, 51,57% estimam retornar as atividades normais ainda este ano.
A solução intermediária, porém, parece encontrar maior adesão tanto para patrões quanto para empregados. O modelo híbrido ganha cada vez mais adeptos. Ao todo, seis em cada 10 funcionários demonstraram preferência por manter o home office por pelo menos duas vezes na semana. O período de 2 a 3 vezes por semana fora do escritório é apontada como uma solução analisada por 58% dos empresários.
Voltar ao escritório, no entanto, será encontrar um ambiente totalmente novo. Em 39% das empresas pesquisadas houve redução do espaço físico. Metade dos empresários manteve os ambientes do mesmo tamanho e apenas 13% querem voltar a ter o espaço nas dimensões anteriores.
Protocolos de segurança e saúde, distanciamento social e uso contínuo de máscaras seguirão como prioridade, bem como a exigência da vacinação.
Mesmo num cenário de incertezas, os efeitos da pandemia trarão uma reflexão sobre o novo modelo da forma como o empregado se relaciona com o trabalho.
Ferramenta contra assédio em espaços públicos, plataforma StandUp chega ao Brasil

No Brasil, de cada 100 mulheres apenas 14 puderam andar livremente nas ruas sem ouvir cantadas, assobios ou até ofensas pessoais. O cenário desolador de assédio sexual nos espaços públicos foi o gatilho para a chegada ao país da plataforma StandUp, desenvolvida pelo movimento global contra o assédio Hollaback! O propósito é construir uma cultura de respeito às mulheres a partir da metodologia “5D” — distrair, delegar, documentar, direcionar e dialogar. A iniciativa partiu da marca de cosméticos L’Oréal. Com a disseminação de uma forma eficiente de intervir ao presenciar o crime sendo cometido, a empresa aposta em mudança do comportamento da sociedade e de visão sobre a naturalização da prática no país. Seria uma espécie de pacto social para estimular tanto mulheres quanto aos homens de que o assédio não pode ser tolerado.
Desde 2018, a importunação sexual é considerada uma prática criminosa punida com pena que pode variar de um a cinco anos de prisão. Mas nem uma lei específica foi capaz de banir a prática no país. Segundo pesquisa da Ipsos, o Brasil ocupa o quinto no ranking de feminicídio no mundo, registra 1 estupro a cada oito minutos, e vê crescer em 25% as denúncias de assédio nas ruas.
A campanha tem a parceria do Think Olga, entidade responsável pela campanha “Chega de Fiu Fiu”, lançada em 2013, e que depois se tornou um documentário sobre o tema.
Para massificar a estratégia 5D, as ações também serão voltadas para a comunicação. Até 31 de dezembro, reportagens sobre assédio sexual publicadas no jornal O Globo e nas revistas Marie Claire, Glamour, GQ e Vogue terão a leitura liberadas gratuitamente.
Mais do que o debate, deve prevalecer o respeito.
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