
O futuro das relações de trabalho e do mercado no metaverso
Assunto de vários debates na CES, principal feira de tecnologia do mundo, o metaverso segue como grande tendência digital para 2022 e já representa uma evolução da conexão social, proporcionamdo um novo nível de relacionamento digital. Nas diferentes empresas, a tendência é ele se tornar, cada vez mais, o componente central da estratégia atualizada de cada organização. De acordo com Andrew Wilson, Chief Digital Officer da Microsoft, em sua participação em evento de metaverso na CES, “o futuro do trabalho e da vida digital está diferente. Ele é imersivo, persistente e tridimensional e se mudando para o metaverso”.
A plataforma proporciona novas maneiras dos funcionários se engajarem e serem mais produtivos nas suas rotinas de trabalho, além de aprimorar e intensificar as relações com clientes e stakeholders mesmo em tempos de pandemia.
O metaverso tem potencial de reunir dados e informações para discussões entre os usuários, tornando-as ainda mais imersivas, comentou Tom Lounibos, presidente da Accenture Ventures, em sua palestra na CES.
Outra novidade vem do mercado imobiliário. Fruto de uma parceria de empresas do setor e de um colecionador de NFTs (sigla em inglês para Non-fungible Token), a primeira mansão “MetaReal” inclui uma casa no mundo real e uma versão virtual no metaverso.
O usuário que adquirir o ativo NFT também terá os direitos de propriedade da casa física, que será construída em Miami, no quarto trimestre de 2022. Os criadores da Meta Real poderão monetizar ativos de voxel – criptomoeda utilizada em diversas transações no metaverso – no blockchain. Um voxel gira em torno de U$ 0,19.
A ideia é que a versão virtual da casa sirva como uma extensão do imóvel do mundo real. O comprador poderá hospedar diferentes eventos em casa, interagir em sua sala de estar virtual, sair do metaverso e se sentar no sofá da mesma casa do mundo real.
A tendência do mercado de tecnologia é que o metaverso se torne, cada vez mais, realidade na transformação digital das empresas ao redor do mundo. No Brasil, a Oficina é a representante exclusiva do Virbela, plataforma que promove soluções para organizações e indivíduos que buscam espaços virtuais no metaverso. Além de prestar consultoria no assunto, a Oficina já utiliza a plataforma em seu dia a dia de trabalho.

Crise de Boris Johnson se agrava e primeiro-ministro pede desculpas
A situação do primeiro-ministro do Reino Unido está cada vez mais instável. A oposição pede a sua renúncia, após Boris Johnson ser acusado – mais uma vez – de participar de reuniões sociais durante a pandemia, enquanto a população enfrentava o lockdown. Nos últimos meses, foram denunciados cerca de doze encontros do governo que teriam desrespeitado as regras impostas para enfrentamento à Covid-19. A crise de imagem – que já está sendo chamada de “Partygate, em referência ao escândalo de Watergate, na década de 70 – expõe Boris Johnson a um cenário no qual apenas 27% dos britânicos defendem a sua permanência no cargo.
Desta vez, a rede de televisão inglesa iTV teve acesso a um e-mail interno, escrito pelo principal assessor de Johnson, convidando membros do governo para uma confraternização nos jardins da Downing Street, onde o primeiro-ministro foi flagrado socializando no dia 20 de maio de 2020. O evento reuniu 40 pessoas, enquanto a regra do governo restringia os encontros ao ar livre a apenas duas. A situação levou Boris Johnson a se retratar publicamente nessa quarta-feira, 12. Ele disse entender a indignação da população, mas afirmou que, na época, achou que se tratava de uma reunião de trabalho. O governo respondeu que tudo será esclarecido em uma investigação que está em curso. A desculpa, no entanto, não convenceu: 56% da população quer a sua renúncia.
O Cenas já noticiou o início desta crise criada pelo próprio primeiro-ministro, que havia sido denunciado por ter participado de festas de Natal, em 2020, na sede de seu governo, enquanto os ingleses sofriam restrições severas. Em pesquisa divulgada à época, 70% dos britânicos afirmavam não ter confiança em Johnson na tomada de decisões acertadas para o enfrentamento da pandemia.

Em carta aberta, verificadores de fatos aconselham CEO do Youtube a adotar medidas mais eficazes no combate à fake news
A internet e as redes sociais expandem cada vez mais a difusão de notícias e informações, nem sempre verídicas. A proliferação das chamadas fake news foi intensificada pela pandemia. Para combater isso, a rede internacional de verificação de fatos “Aos Fatos” publicou nesta quarta-feira, 12, uma carta aberta ao Youtube, plataforma digital que a organização acredita ser a principal propagadora de desinformação e notícias falsas online.
A entidade afirma que não vê muito esforço por parte do Youtube em desenvolver políticas que combatam, inibam e controlem a disseminação de fake news. A carta, dirigida à CEO da plataforma, afirma que as ações aplicadas até o momento são insuficientes e sugere que a executiva adote medidas eficazes contra a desinformação e elabore um roteiro de políticas e intervenções de produto para melhorar o ecossistema de informações.
Com relação à pandemia, a carta afirma que são muitos os vídeos publicados no Youtube que contêm informações falsas sobre o combate à Covid-19 e sobre a vacinação. O mesmo ocorre no âmbito político, que se agrava em anos eleitorais.
Em contrapartida ao que vem praticando o Youtube – que apenas exclui o conteúdo falso – a rede de verificação diz que exibir as informações verificadas é mais eficaz do que simplesmente excluir o que não for verdadeiro. A carta ainda alerta a plataforma para verificar se, por meio dos seus algoritmos, não está promovendo de forma ativa a desinformação ou recomendando conteúdo de canais não confiáveis.
Por fim, a rede “Aos Fatos” se coloca à disposição para auxiliar o Youtube a adotar medidas de combate à desinformação.
A Oficina, com seu perfil de consultoria em comunicação e por meio de sua equipe multidisciplinar altamente capacitada, atua junto aos seus clientes para auxiliá-los na adoção de discursos coerentes, verídicos e a buscar a transparência dos fatos relacionados ao seu negócio.