Fake news nas redes sociais e o risco de banimento

A pressão sobre as plataformas de redes sociais para adotarem medidas de combate à disseminação de fake news está cada vez maior. Não à toa: 2022 é ano eleitoral no país e a política é um dos temas que mais gera a propagação de notícias falsas. O Ministério Público Federal e outras instâncias do Poder Judiciário estão cobrando de plataformas como Twitter e Telegram ações contra essa prática, o que levou o Twitter a lançar nesta segunda-feira, 17, uma ferramenta de denúncia de desinformação.
Agora, com o “Denunciar Tweet”, o usuário consegue justificar a sua denúncia com a opção “As informações são enganosas” e o tweet denunciado passa a ser analisado por uma equipe de moderadores e inteligência artificial. O novo mecanismo de denúncia de informações potencialmente enganosas já foi testado em países como Estados Unidos, Austrália e Coréia do Sul.
A decisão da plataforma se dá após enorme pressão de um “tuitaço” que elevou a hashtag #TwitterApoiaFakeNews ao posto de um dos assuntos mais comentados da plataforma e motivou a decisão do MPF. Dentre os tipos de conteúdo falso que podem ferir as normas do Twitter estão desinformação sobre Covid-19, de integridade cívica, mídia sintética e manipulada.
O Telegram também vem sendo notificado pelo Judiciário e corre o risco de ser banido do país caso continue – no entendimento do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal – a colocar em risco o processo eleitoral do Brasil com a disseminação de fake news. Contudo, ao contrário do Twitter e outras redes que assinaram termos de comprometimento com o TSE, o Telegram foi exceção e não consegue ser responsabilizado por não ter representação no Brasil. É com esse argumento que o Tribunal Eleitoral esperava motivar o Congresso a aprovar uma legislação para impedir que o Telegram funcionasse no país. Há chance de que a lei não seja aplicada a tempo das eleições de novembro.
A prática de compartilhamento de notícias falsas é prejudicial em vários níveis e deve ser fortemente combatida pelas empresas, uma vez que boatos e mentiras sem comprovação ganham força e podem manchar a reputação da organização.
A Oficina, em seu papel de consultoria de comunicação, oferece cursos e capacitações – como a Oficina de Posicionamento Digital e o Curso de Novas Mídias e Redes Sociais – que orientam empresários de diversos setores a não serem agentes propagadores de notícias falsas, resguardando assim a credibilidade e a reputação.

Porque as marcas devem se posicionar em relação a problemas sociais
O mundo passa por constante mudança todos os dias e novas exigências vão surgindo. Com as empresas não é diferente. Quando o assunto é inovação, clientes e consumo, chega na frente quem acompanha as tendências do mundo. Novos rumos do marketing foram discutidos no “Cannes Lions 2021” – Festival Internacional de Criatividade de 2021. Atualmente, os clientes querem não só qualidade no produto oferecido, mas também querem saber o posicionamento das marcas que estão consumindo e as causas que elas defendem.
Com a pandemia de Covid-19, as marcas investiram mais em ações sociais e mensagens de bem-estar. Com isso, a publicidade passou a falar mais sobre sustentabilidade, senso de comunidade, iniciativas de saúde e educação, entre outros. Em Cannes, os jurados brasileiros apontaram que a pandemia foi um catalisador para o pensamento criativo. A crise sanitária obrigou as empresas a tomarem partido ajudando no combate à Covid-19, como por exemplo, se posicionando a favor da vacinação.
As marcas se tornam cada vez mais adeptas ao “pensar fora da caixa”, onde alguns pilares se tornam pré-requisitos para falar sobre determinado tema como: se faz sentido, se é respeitoso e relevante e qual a pretensão contextual. Hoje, estão disponíveis plataformas de reclamação onde as pessoas deixam suas opiniões sobre as empresas, com usuários e consumidores cada vez mais ativos e seus feedbacks positivos fazem toda a diferença para a reputação da empresa.
Todos esses fatores englobam a pauta ESG – Environmental, Social and Governance (ESG – sigla em inglês), cada vez mais presente nos meios coorporativos, se tornou uma forma de definir se as operações das empresas são socialmente responsáveis, sustentáveis e corretamente gerenciadas.
Com foco na formação de líderes conscientes de seus propósitos, a Oficina oferece capacitação para empresas, trazendo o olhar de inclusão e foco nas questões sociais para que possam adequar suas atividades à nova realidade. Conheça também nossa capacitação em Diversidade – que propõe soluções customizadas para orientar líderes e instituições sobre como tratar do tema internamente.

BBB, a fábrica de influenciadores
O Big Brother Brasil está de volta e sua nova edição já conta com grande audiência dentro e fora das redes sociais. É o caso do participante Marcos Vinícius que, antes mesmo do reality estrear, já acumulava mais de dois milhões de seguidores em sua conta no Instagram. E o que isso significa? Que cada vez mais influenciadores digitais estão surgindo e por trás deles sempre tem uma estratégia de marketing e comunicação. A Coordenadora de BI da Oficina, Sandra Viana, produziu um infográfico que ilustra bem o crescimento de seguidores nas redes sociais dos participantes:
O maior exemplo disso foi a última campeã, Juliette Freire, que além de emplacar como influencer com seus 33 milhões de seguidores ao sair do programa, ainda abriu espaço para uma nova carreira, a de cantora. Os principais objetivos dos participantes ao entrar no BBB é, sem dúvidas, ganhar visibilidade, seguidores e o prêmio. Muitos conseguem faturar muito mais que o valor do prêmio quando saem, usando a popularidade que adquiriram no programa e fechando contrários e publicidade com várias marcas.
Mas a exposição tem sempre os dois lados. Os impactos negativos causados durante a participação no BBB, onde atitudes nocivas e falas principalmente preconceituosas e polêmicas ganham repercussão e ficam eternizadas nas redes. Assim, os influenciadores podem perder, além de seguidores, possíveis parcerias de marcas que não gostariam de ter seu nome associado a polêmicas negativas, e assim nasce o cancelamento.
As marcas patrocinadoras do reality sabem a importância do papel social, e devem usar sua influência para promover debates relevantes e levar informação aos seus consumidores. Por isso, é importante o posicionamento em situações pertinentes à sociedade, sob risco de ficarem com a imagem manchada perante seus públicos ou, pior, demonstrar que consente com qualquer posicionamento negativo disseminado pelo patrocinado.
A Oficina Consultoria oferece capacitação nas áreas de comunicação para as redes sociais e diversidade, com o propósito de orientar líderes e empresas sobre estratégias de marketing e oportunidades no mercado de mídias sociais. Quer saber como funciona o mundo dos influenciadores digitais, estratégias e desafios para trazer essa realidade para a sua empresa? Acesse o site da Oficina e conheça os cursos.