Fonte: Call Centre Helper
O webinar Arena de Ideias vai receber, amanhã (24/6), 9h30, a secretária-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Aline Osorio; o vice-presidente da Associação Brasileira de Internet (Abranet), Eduardo Parajo; e o representante do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS/Rio), Carlos Affonso Souza. O tema são as “Medidas tomadas pelas plataformas e pelo TSE para a redução do risco de fake news durante a pandemia de Covid-19 e as eleições 2020”.
O tema está fervilhando nas redes sociais. Amanhã, o Senado Federal deverá apreciar projeto de lei que busca disciplinar a matéria, mas tornou-se extremamente polêmico ao tratar de questões como: a rastreabilidade das mensagens; a necessidade de aplicativos terem escritórios no Brasil; a obrigatoriedade de se auto-declarar robô ou de comunicar a remoção de conteúdos por causa de decisões judiciais.
“Qual o sentido de ´manipular´ notícias, sob o manto das fake news?”, questiona o especialista em gestão de crise João Forni. Para ele, em muitos casos o objetivo das postagens se resumem a cinco letras: poder. “Poder sobre a sociedade. Poder de influenciar decisões. Poder para tirar vantagens. Poder através das imagens (falsas) que se antepõem à razão. Poder de convencer grandes massas, que é mais eficaz, nas suas mensagens falsas, do que a propaganda. E semeia a desinformação e a discórdia”.
Estatística do MIT
Segundo o Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT), nos EUA, em pesquisa publicada pela revista Science, notícias falsas chegam aos usuários até 20 vezes mais rápido do que o conteúdo factual. Usuários reais são mais propensos a divulgá-las do que robôs. E ainda: pessoas mais velhas têm quatro vezes mais probabilidade de compartilhar fake news no Facebook do que pessoas mais jovens.
A boa notícia é que é possível combater as fake news, seja investindo em educação midiática para todas as idades, seja dominando o impulso de compartilhar uma postagem sem checar, seja contando com o apoio das mídias tradicionais. A imprensa e os profissionais de Comunicação também têm papel importante ao esclarecer e alertar para o risco de não checar uma mensagem antes de compartilhá-la. O lema: desconfiar sempre. Checar e re-checar tudo.
Poder público atento
Diante dos riscos para a população durante a pandemia de coronavírus, o Ministério da Saúde, por exemplo, disponibilizou um número de WhatsApp para envio de mensagens da população. É um espaço exclusivo para receber informações virais, que serão apuradas pelas áreas técnicas e respondidas oficialmente se são verdade ou mentira. O número é (61) 99289-4640.
O TSE, por sua vez, é parceiro do Painel Multissetorial de Checagem de Informações e Combate a Notícias Falsas, lançado em 2019 pelo Conselho Nacional de Justiça e pelo Supremo Tribunal Federal. As notícias são checadas por jornalistas dos sites Aos Fatos, Boatos.Org, ConJur, Jota, Migalhas e UOL-Confere.
Amanhã, vai ser possível entender o que plataformas de redes sociais e outras empresas de internet estão fazendo para brecar com as mentiras e maldades espalhadas pela internet. Para assistir ao debate: http://web.inpressoficina.com.br/webinar-12
Desconfie sempre. Cheque tudo

Adaptação de dicas da Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias para identificar fake news:
- Considere a fonte. Conheça o site. Verifique quem são os responsáveis por ele e se há contatos.
- Leia mais. Títulos podem ser marqueteiros ou exagerados. Entenda a história completa.
- Verifique o autor. É conhecido? É renomado? É sério? Que outros textos já publicou? Com qual repercussão?
- Fontes de apoio. Clique nos links e veja se o que sustenta a informação tem credibilidade.
- Data. Cuidado para não achar que algo que aconteceu há anos é realidade hoje.
- É piada? Verifique se não se está fazendo uma sátira, uma paródia, uma brincadeira com algo sério.
- É preconceito? Cheque se valores e crenças estão afetando o julgamento e a interpretação de um fato.
- Consulte especialistas. Na dúvida, consulte quem realmente entende daquele conteúdo.
Gerando engajamento em Public Affairs

É certo que qualquer cidadão pode acessar um deputado ou senador, seja batendo na porta do gabinete, enviando e-mail ou mensagem para rede social. Mas como ser percebido diante de dezenas de demandas diárias dos legisladores?
Como uma empresa pode ter seu pleito ouvido e devidamente atendido pelos tomadores de decisão? Como interagir e influenciar o governo, cobrar resultados efetivos, contactar nossos governantes, seja no Poder Executivo ou Poder Legislativo, em âmbito federal, estadual ou municipal?
O segredo está em duas palavras: public affairs. A expressão em inglês facilmente é colocada como sinônimo de Relações Institucionais e Governamentais. No entanto, o trabalho de Public Affairs vai muito além disso, é desenvolvido para engajar e gerar sinergias entre grupos de interesse da sociedade civil e do poder público em prol de uma causa ou objetivo comum. Para tanto, técnicas de Comunicação entram em cena.
Na In Press Oficina, definimos Public Affairs como um conjunto de metodologias integradas de Relações Institucionais, Governamentais, e de Comunicação para o desenvolvimento de estratégias de relacionamento e gestão de reputação na esfera pública. Ela está alinhada à gestão da reputação, à comunicação com a mídia, à prevenção de crises, à responsabilidade corporativa e social, à disseminação de informações. Ou seja: está diretamente ligada à consultoria estratégica.
Em essência, Public Affairs atua em três diferentes frentes de trabalho:
- Monitoramento: é essencial que qualquer trabalho de relações públicas se baseie em informações rigorosamente apuradas e atualizadas. Profissionais de todos os setores merecem receber, na medida exata, o que é discutido nos Três Poderes, pela mídia e pode impactar seu negócio.
- Relacionamento: depois de mapear os stakeholders prioritários, é preciso estabelecer uma agenda de relacionamento que permita influenciar os decisores, informá-los e mantê-los atualizados sobre as mensagens-chave da empresa ou do setor.
- Estratégia: diagnóstico em mãos, a estratégia norteará toda atuação em ambiente de poder. Pode ir da construção e distribuição de um kit com informações para autoridades até a articulação de uma audiência pública ou a inspiração de uma política pública.
É necessário explorar novas formas de interação com governo, reguladores e outros stakeholders que interferem diretamente nos negócios. Defender interesses corporativos, mobilizar grupos da sociedade, construir pontes com a academia e a mídia de forma contínua, direta e institucional torna-se ferramenta competitiva frente a um ambiente de incertezas e de mudanças rápidas.
A reflexão

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ocê conta com os times de Public Affairs e Comunicação Digital em Brasília. Somos especializados em:
- monitoramento de redes sociais
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