No painel “Into the Metaverse: Creators, Commerce and Connection”, Mark Zuckerberg disse que o metaverso é um novo capítulo da internet onde pessoas se conectam onde quer que elas estejam. Além disso, o CEO da Meta reforçou que suas redes sociais, Instagram e Facebook, são plataformas que as pessoas se conectam.
“Uma das tendências que tenho visto, desde que comecei, em 2004, foi que as pessoas sempre estão, basicamente, procurando compartilhar suas experiências e vivenciar as dos outros da maneira mais rica possível. A tecnologia permite que eles façam isso facilmente”.
Sobre o metaverso, Mark aposta: “Um ambiente social onde as pessoas podem se encontrar por motivos profissionais, de entretenimento ou para estabelecer suas relações pessoais.”
Outro ponto abordado foi em relação ao Instagram e NFTs. Zuckerberg aposta que, em breve, as pessoas poderão vender seus bens digitais em suas redes sociais. “Estamos trabalhando para trazer NFTs para o Instagram no curto prazo”, afirmou.
A participação de Mark focou em reforçar ao mundo que a Meta está construindo um “novo mundo”, mas que ainda teremos muitos desafios técnicos a enfrentar.
Frances Haugen, ex-funcionária da Meta, afirma que essa enxurrada de notícias falsas tem consequências reais e prejudiciais às pessoas e à sociedade, e apontou o fundador do Meta como culpado:
“Ele (Mark Zuckerberg) sabe que tem ferramentas que pode usar hoje para impedir a desinformação”.
Ganhadora do Prêmio Nobel da Paz em 2021, a jornalista filipina e co-fundadora do Rappler, Maria Ressa, foi impedida de ir ao evento ao enfrentar problemas com a autorização para viajar ao país sede. Porém, isso não a impediu de participar, ela se apresentou remotamente. Ressa comentou sobre a desinformação compartilhada nas plataformas digitais e afirmou que os governos e os proprietários das redes sociais são responsáveis pela disseminação de notícias falsas.
No painel “Como as pessoas falam e o que isso significa para a tecnologia”, Jonathan Bloom e Tanya Kraljic, abordaram como estudam os gestos, expressões, trejeitos e falas dos seres humanos para aprimorar seus produtos no Google e explicaram sobre como o ‘live transcribe’ é um produto acessível a deficientes visuais.
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