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Pandemia foi a palavra do ano de 2020, elegeu o dicionário Merriam-Webster. No “dicionário” das diretoras da In Press Oficina outras palavras também definiram esse ano: reinvenção, recomeço, superação, aprendizado, transformação, inovação e autoconhecimento.
Cada uma escolheu uma palavra própria, a partir da provocação da diretora de Curadoria e Novos Produtos, Miriam Moura, nos instantes finais, ontem, do webinar Arena de Ideais.
A edição de encerramento foi sobre ‘Perspectivas para 2021 com a liderança da In Press Oficina’. Exibiu vídeos com síntese dos episódios, seguido por análises de trechos de falas importantes de representantes dos setores público, privado e terceiro setor que, generosamente, compartilharam experiências e conhecimentos com o público nos diversos Arenas neste ano.
Para Patrícia Marins, sócia-diretora da In Press Oficina, o principal legado deste ano é a credibilidade. “Ao longo de 2020, nós vimos os conflitos ainda maiores por meio da sociedade em bolhas, vimos a concretização a olhos nus da pós-verdade. Transformar a comunicação passa por saber diferenciar o que é verdade do que não é verdade”.
Na visão de Miriam Moura, as lições da pandemia devem ser usadas para o bem coletivo. “Vivemos numa era de lifelong learnig, o aprendizado de vida inteira, e é com isso que temos que saber olhar e tirar esses aprendizados que vão, não só nos fazer melhor como sociedade, mas nos viabilizar como sociedade”.
Mediadora de quase todos os debates, a diretora de Relacionamento com o Poder Público, Fernanda Lambach, observou que o Arena indicou possíveis caminhos para o desenvolvimento e superação do país diante da crise. “Cada brasileiro quer dar o melhor com muita garra, mas é um país que tem que investir em educação, saúde, ciência e tecnologia, a pandemia nos mostrou isso claramente. Precisamos ser independentes”, pontuou Lambach.
O lado social na vida pessoal e profissional, que esteve presente nos debates, foi abordado por Miriam Carvalho, diretora de Contas, e Natalia Lima, diretora de Treinamentos. “O Arena de Ideias trouxe esse papel biossocial e todas as vulnerabilidades para discutirmos juntos, essa é a comunicação que transforma”, disse Miriam Carvalho. Já Natalia Lima destacou a necessidade de se ouvir o próximo: “olhar o outro, ter paciência e cuidado é fundamental para exercer o papel de liderança, conseguir exercer nosso papel no trabalho e chegar ao lugar onde queremos, entregar para o cliente e fazer o melhor”.
Fake News
O papel elucidativo da informação passada de forma transparente, assertiva e a importância do jornalismo foi ressaltado por Márcia Leite, diretora de Relacionamento com a Mídia. “A gente está vivendo uma batalha de informação e desinformação em tempo real, a velocidade que isso ganha e se desdobra no WhatsApp e nas redes”, concluiu a diretora.
Na opinião de Sônia Filgueiras, diretora de Enfrentamento de Crise e Consultoria, o combate às Fake News precisa ser tratado como uma causa pelas organizações. “Tem que ser visto como é (visto) a sustentabilidade e a preocupação social que a empresa tem. O combate à informação falsa, a luta pela informação verdadeira, tem que se tornar um propósito”, concluiu Filgueiras.
Novas óticas
Idealizado antes da pandemia, o Arena de Ideais teve, no início do ano, uma edição presencial seguida por 37 virtuais, sempre transmitido as quintas-feiras pela manhã.
A proposta do programa é instigar novas óticas, ouvir a diversidade, pensar “fora da caixa” e refletir sobre o momento desafiador pelo qual passamos. Os episódios do Arena de Ideias tiveram mais de 16 mil visualizações, renderam 85 inserções na mídia e atraíram mais 800 seguidores para o canal da In Press Oficina no YouTube.
Arena de Ideias consolida espaço de debates entre setores público e privado em 2020. Dará uma pausa neste fim de ano e volta em janeiro de 2021, reformulado, mas com a mesma essência de promover comunicação de verdade e transformadora, uma das missões da In Press Oficina
Fundeb exclusivo a escolas públicas

Por maioria absoluta de votos (470 a 15), a Câmara votou ontem novas regras para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
O texto aprovado, de autoria do relator Felipe Rigoni (PSB/ES), restringe o repasse de recursos a escolas públicas, sem transferência a instituições de ensino religiosas, filantrópicas e comitárias.
Pelos cálculos do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), os deputados evitaram a perda de R$ 16 bilhões da educação pública que seriam repartidos com o ensino privado.
“Mesmo com todas as divergências, o Parlamento aprovou um texto que vai permitir um grande avanço na qualidade da educação brasileira”, escreveu no Twitter.
Horas antes da votação, publicou foto da reunião de articulação para aprovar o texto do Fundeb, revisado no Senado, com lideranças da “esquerda” e do “centro democrático”. Entre eles, apoios que arregimenta para emplacar o seu sucessor na presidência da Câmara contra o candidato do Centrão, Arthur Lira (PP-AL).
AmarElo: É Tudo Pra Ontem

O álbum do rapper Emicida, vencedor do Grammy Latino, se transformou no filme AmarElo – É Tudo Pra Ontem, lançado este mês pela Netflix. O documentário perpasse os bastidores do show do rapper Emicida no Theatro Municipal de São Paulo e mergulha em 100 anos da história afro-brasileira.
O trailer de divulgação traz o rapper citando que o velho ditado ioruba “Exu matou um pássaro ontem com uma pedra que só jogou hoje” é a melhor forma de resumir o que ele tenta fazer no mundo de hoje. “Eu gostaria de decompor o preconceito em muitas outras possibilidades unidas no AmarElo.”
Explica o motivo de fazer um show no municipal: “É uma forma de dizer a todas as pessoas que têm uma origem como a nossa que é preciso ocupar, sim, esse tipo de espaço”. Afinal, “não tem uma viga, uma ponte, uma rua que não tenha tido uma mão negra trabalhando”. Muitos dos integrantes da equipe do Emicida nunca tinham entrado no municipal sequer para uma visita guiada.
Em meio à narrativa sobre os bastidores do show, o documentário resgata a história de personalidades negras inspiradoras, a exemplo da doutora em Antropologia Política Lélia Gonzalez, a vereadora Marielle Franco, o dramaturgo e político Abdias do Nascimento e o sambista Wilson das Neves.
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