Impulsionados pelo distanciamento, home office e trabalho remoto, os pais assumiram participação efetiva no novo modelo das famílias
[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”][et_pb_column type=”4_4″ _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”][et_pb_text _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”]A pandemia colocou todos em casa. Enquanto os pais transformaram o lar em escritório, as crianças trocaram as aulas presenciais pelo homeschooling. As mudanças trouxeram impactos significativos para a rotina familiar e obrigaram as famílias a traçar uma nova configuração no dia-dia. Dois movimentos são fundamentais para essa transformação na rotina no mundo pós-pandemia: a equidade de gênero e parceria entre os casais. Afinal, as mudanças na sociedade e no mercado de trabalho vieram para ficar.
[/et_pb_text][et_pb_text _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”]Com o tema “O papel dos pais em home office na transformação do mundo pós-pandemia”, o webinar Arena de Ideias desta quinta-feira (5) recebeu dois super pais para contar as suas experiências com a paternidade em tempos de pandemia e como os combinados e parcerias foram e serão essenciais.
[/et_pb_text][et_pb_text _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”][/et_pb_text][et_pb_text _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”]“Não tem divisão, isso é do homem, do pai, da mãe. Precisa ser combinado entre o casal, entre os cuidadores, e ser um acordo de igualdade, que envolva empatia e diálogo, para que se possa ter uma relação saudável. Podemos esperar tudo dos homens, como o que todos podem fazer em uma parceria em casa”, afirmou o pai do Ivo, ilustrador e facilitador gráfico, marido, dono-de-casa e empreendedor, Victor Farat.
Para o pai do Nuno e head de Operações da In Press Oficina, Felipe Linzmayer, a pandemia mudou a figura tradicional do pai, que passava o dia todo no escritório, chegava em casa exausto e não tinha disposição para interagir com os filhos. Hoje, os pais estão mais próximos das crianças e, entre uma reunião e outra, participam da rotina diária dos pequenos.
[/et_pb_text][et_pb_text _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”][/et_pb_text][et_pb_text _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”]“Uma coisa ficou clara. O pai deixou de ser aquela figura de provedor, que chega cansado em casa e não tem tempo para brincar. Todo mundo tem o papel relevante e temos que nos ajudar. Com as nossas rotinas. Essa engrenagem encaixada faz com que a gente consiga deixar a situação um pouco mais leve esse momento”.
Diante desse novo paradigma nas relações familiares, a jornalista e sócia-diretora da In Press Oficina, Patrícia Marins, destaca que os pais “invadiram a casa dos filhos”. Por isso, ela afirma que a comunicação é essencial para que os acordos, combinados e parceria entre pais e filhos possam deixar a adaptação a essa nova configuração familiar mais prazerosa e eficiente.
[/et_pb_text][et_pb_text _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”][/et_pb_text][et_pb_text _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”]“A comunicação tem o poder importante na construção dos combinados entre pais e filhos. A comunicação assertiva, olho no olho, menos whatsapp e mais contato físico. A gente poder ser humano e não terceirizar para a máquina essa relação. As conversas têm o poder de transformar o mundo quando são verdadeiras”.
Assista o webinar na íntegra:
O desafio do homeschooling e a volta das aulas presenciais
[/et_pb_text][et_pb_text _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”]Relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) apontou que o Brasil foi um dos últimos países a abrir as escolas para o retorno das aulas presenciais. Com praticamente um ano e meio de homeschooling, os pais tiveram que se desdobrar para dar conta do trabalho remoto e de auxiliar os filhos no processo de aprendizagem. Após o longo período de aulas on-line, a volta à escola também traz novos desafios.
[/et_pb_text][et_pb_text _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”][/et_pb_text][et_pb_text _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”]“A ‘não escola’ nesse momento da pandemia trouxe um desafio a mais de fazer o homeschooling. Os homens tiveram esse desafio de fazer o homeschooling com as mulheres e descontruir o machismo arraigado e vivenciar outras experiências com os seus filhos. E agora a volta as aulas também. Aqui houve um medo muito grande de voltar”, destacou Patrícia Marins.
Para Linzmayer os pais cujos filhos estudam em escolas públicas tiveram um desafio ainda maior. Afinal, muitos sequer têm acesso à internet para proporcionar aulas on-line de qualidade. E algumas delas não receberam as adaptações necessárias na estrutura para um retorno seguro às aulas presenciais.
[/et_pb_text][et_pb_text _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”][/et_pb_text][et_pb_text _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”]“Meu filho adora estar na escola, mas precisamos falar na desigualdade que existe. O PL 5595 diz que educação básica e superior é fundamental. Mas, ao mesmo tempo, foi publicada uma pesquisa na Exame mostrando que 64% dos pais de escola privada estão satisfeitos com os recursos para a volta às aulas, enquanto só 34% da escola pública tem essa mesma percepção”.
Nesse contexto de intensas e profundas transformações no papel dos pais no mundo pós-pandemia, Farat destaca a importância do diálogo para vivenciar esse novo momento com sabedoria. “Um recado que deixo para os pais é: responsabilizem-se pelos cuidados com seus filhos, pela boa relação, comunicação interna. Sejam parte proativa desse cuidado na relação com a sua família e conversem bastante”.
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