Foto: tembici.com.br
Foi pauta no Congresso Nacional, agitou o mundo das startups, inovou nas grandes e pequenas cidades e ia muito bem obrigada. Mas, este ano, a economia compartilhada acabou abalada pela necessidade de distanciamento social. O modelo econômico, baseado no consumo colaborativo e nas atividades de compartilhamento, troca e aluguel de bens, é um dos que mais foram desafiados pelo novo normal.
Arena de Ideias, webinar semanal da In Press Oficina, receberá especialistas para debater o futuro da economia compartilhada depois da pandemia de Covid-19. A edição desta quinta-feira (9/7) trará as visões de representantes de algumas das principais empresas do setor, na tentativa de debater questões importantes no momento de retomada.
É possível compartilhar à distância? O que muda para as empresas? E para os usuários? Como essas mudanças deverão ser comunicadas? Em um cenário incerto, as empresas precisarão se reinventar e remodelar modelos de negócios. É desafiador, mas muitas dessas empresas já fizeram isso antes.
Coronavírus: o fim ou o novo começo da economia compartilhada? é o tema que de Arena de ideias com a participação de Vitor Magnani, presidente da Associação Brasileira Online to Offline (AO2O); Juliana Minorello, head de Relações Governamentais da Tembici para a América Latina e vice-presidente da ABO2O; da gerente-sênior de Public Affairs da WeWork, Camila Weber; e Patrícia Marins, sócia-diretora da In Press Oficina, especialista em gestão de crise, imagem e reputação. Fernanda Lambach, diretora de Relacionamento com o Poder da In Press Oficina, será a moderadora do debate.
Conheça os convidados
Vitor Magnani
Presidente da Associação Brasileira Online to Offline. Ela reúne plataformas digitais que conectam usuários a produtos e serviços, como Mercado Livre, Rappi e Gympass. Vitor Magnani também é presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da FecomercioSP, que representa 80% de todo setor no Brasil. É professor da Fundação Instituto de Administração (FIA) e Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e é co-autor do livro O mundo (quase) secreto das startups.
Juliana Minorello
Com 12 anos de experiência profissional no segmento público e em empresas multinacionais, atuando nas áreas de Políticas Públicas e Jurídica, Juliana Minorello é a atual head de Relações Governamentais da Tembici para a América Latina e vice-presidente da Associação Brasileira de Online para Offline (ABO2O). Antes, foi diretora de Legal e Public Policy na Cabify e membro do Comitê de Diversidade de Gênero do Maxi Mobility Group no Brasil, além de atuar no jurídico da Groupon.
Camila Weber
Executiva de Comunicação com uma experiência combinada nos setores público e privado em diferentes setores, em organizações multinacionais e nacionais, Camila Weber lidera os esforços de Relações Públicas e Comunicação da WeWork no Brasil. Antes disso, integrou os times de Comunicação da Gerdau, da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados e da Uber.
Comunicação não-violenta em tempo de Covid-19

O coronavírus tornou 2020 um ano diferente de todos os outros e acabou por transformar rotinas e humores. Menos contato físico. Menos aproximação. Por um bom período, as trocas aconteceram a distância, pela janela, pelas varandas, pelos quadradinhos das videochamadas. Máscaras viraram peças de vestuário, escondendo sorrisos francos ou caretas de mal-humor. Assepsia, água, sabão, álcool gel estiveram e estão por todos os lados. Em algumas cidades, o retorno gradual da economia se mistura ao medo de mais mortes ou mais gente doente.
Há quem perca a cabeça. Há quem brigue por qualquer coisa. Isolamento social, medo de adoecer, excesso de reuniões por videochamadas, tudo isso acaba por irritar e tirar do sério. Para evitar crises graves no trabalho é fundamental cuidar da mente e do corpo. Mas também é bom visitar teorias como a comunicação não-violenta (CNV), que tem entre seus componentes o reconhecimento da raiz dos nossos sentimentos.
Segundo o autor Marshall Rosenberg, “a CNV aumenta nossa consciência de que o que os outros dizem e fazem pode ser o estímulo, mas nunca a causa dos nossos sentimentos. Com ela, vemos que nossos sentimentos resultam de como escolhemos receber o que os outros dizem e fazem, bem como de nossas necessidades e expectativas específicas naquele momento”. Assim, somos levados a aceitar a responsabilidade por aquilo que fazemos para gerar os nossos próprios sentimentos.
Quando alguém nos dá uma mensagem negativa, seja verbal, seja não-verbal, temos opções de como recebê-la, ensina Marshall. Em vez de culpar a nós mesmos, o que pode gerar sentimentos de culpa, vergonha e depressão; em vez de culpar aos outros, ficando com raiva; outros caminhos seriam entender as próprias necessidades e sentimentos, o que pode conscientizar de que nosso atual sentimento de mágoa deriva da necessidade de que nossos esforços sejam reconhecidos; e, por fim, voltar o foco para a consciência dos sentimentos e necessidades da outra pessoa, tais como expressos na necessidades dos outros.
“Quando expressamos nossas necessidades indiretamente, por meio do uso de avaliações, interpretações e imagens, é provável que os outros escutem nisso uma crítica. E, quando as pessoas ouvem qualquer coisa que soe como crítica, elas tendem a investir sua energia na autodefesa ou no contra-ataque”, diz Marshall. Assim, se desejamos obter uma reação compassiva dos outros, expressar nossas necessidades interpretando ou diagnosticando o comportamento deles é jogá-los contra nós.
Em vez disso, quanto mais diretamente conseguirmos conectar nossos sentimentos a nossas próprias necessidades, mais fácil será para os outros reagirem a estas com compaixão.”
Influenciador digital pode ser peça-chave nas eleições municipais

As campanhas eleitorais em meio digital atingiram o auge em 2018, ano em que o candidato Jair Bolsonaro foi eleito presidente utilizando métodos ainda pouco explorados pela classe política. O cenário da atual pandemia desafia partidos e candidatos a adotarem estratégias mais enfáticas, já que grandes eventos presenciais serão drasticamente reduzidos, impulsionando o que já era tendência.
Assim, surge a frase de um ex-presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Tip O’Neill: “All politics is local”. Ou seja: Toda política é local. Ele cunhou esta frase, resumindo o princípio de que o sucesso de um político está diretamente ligado à sua capacidade de entender e influenciar as questões de seus eleitores. Para atingir um público alvo, candidatos podem apelar para as preocupações simples e cotidianas daqueles que os elegem para o cargo.
Políticos experientes sabem que dificilmente o eleitor deixará de acompanhar a live do cantor favorito para assisti-lo. Desta forma, líderes comunitários e líderes de grupo locais passam a ser um dos principais atores na construção positiva – ou negativa – de canais de informação de divulgação sobre candidatos e propostas, pois terão acesso livre aos eleitores pelos meios digitais.
Conhecê-los e saber se relacionar torna-se a grande chave para quem deseja abrir portas e conquistar um espaço nos legislativos e executivos municipais.
Proteção de dados pessoais na segurança pública e investigação criminal é tema de debate virtual

Ao longo desta semana a Presidência da Câmara dos Deputados promoverá debate com a Comissão de Juristas sobre o Anteprojeto de Legislação Específica para o tratamento de dados pessoais no âmbito de segurança pública, investigações penais e repressão de infrações penais.
O tema ganha força na Casa diante do Projeto de Lei das Fake News (PL 2630/20), recém aprovado no Senado.O seminário será aberto pelo presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM/RJ) e encerrado pelo deputado Orlando Silva (PCdoB/SP).
O evento será transmitido pelo canal da Câmara no Youtube na modalidade webinário. Confira a programação completa: https://bit.ly/2ZM1l2e
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