Skip to content
  • Home
  • Cases
  • Sobre
  • Soluções
  • News
Menu
  • Home
  • Cases
  • Sobre
  • Soluções
  • News
FOTO-01-1
Impressões

Fora do funil

  • por Public Affairs
  • abril 1, 2022
Doria se valeu do marketing para chamar a atenção, mas gesto pode esvaziar a candidatura presidencial (Pablo Jacob /Governo de São Paulo/Divulgação)

A estratégia de João Doria (PSDB) – de ameaçar abandonar a candidatura presidencial e depois recuar – guarda semelhança com outro episódio da política brasileira. Em 1961, o presidente Jânio Quadros tentava ganhar superpoderes e surpreendeu o Congresso ao enviar um bilhete pedindo a renúncia do cargo. O esperado clamor popular não veio e a saída do cargo foi aceita. O tempo ainda dirá qual será o desfecho para Doria do episódio da última quinta-feira (31/3). Ele admitiu ter feito o que fez para chamar a atenção, sobretudo do PSDB, e para frear os movimentos de bastidores favoráveis a Eduardo Leite ser o candidato à Presidência da República pelo partido.

Fato é que a Terceira Via, que quer ser chamada de Centro Democrático, tem preferência pela chapa Simone Tebet/Eduardo Leite. Doria tende a ficar em segundo plano. Na próxima semana, inclusive, os presidentes de União Brasil, MDB e PSDB fazem a primeira reunião para afunilar as escolhas nos dois nomes. Faltando seis meses para as eleições, o grupo acredita que a dupla tem mais apelo eleitoral por serem jovens, mas com bagagem política. Ela, mulher, senadora, ex-prefeita e ex-vice-governadora. Ele, ex-governador e ex-prefeito, que assumiu a orientação sexual. O Centro Democrático também não quer perder o timing e permitir que os eleitores do ex-juiz Sérgio Moro – que saiu do Podemos – migrem para Lula (PT) ou Jair Bolsonaro (PL).

Moro, por sinal, será usado pelo seu novo partido, o União Brasil, para emprestar o prestígio da Lava Jato. Na disputa a uma vaga de deputado federal, por São Paulo, o ex-presidenciável é visto como um puxador de votos. O mandato, se vier, também será um escudo do foro privilegiado porque se espera no horizonte que, vencendo Lula ou Bolsonaro, virão ataques e até pedidos de prisão contra ele.

Um tom acima

Bolsonaro andou a cavalo no RN. Ele esteve mais uma vez no Nordeste, onde tem maior rejeição (Divulgação/PR)

O presidente Jair Bolsonaro deu amostras, esta semana, do tom que deve adotar na campanha presidencial à reeleição. Houve duros ataques ao Supremo Tribunal Federal, às vacinas e aos adversários, além da exaltação da ditadura, como contraponto a um farto noticiário negativo. No início da semana, Bolsonaro precisou demitir o ministro da Educação, Milton Ribeiro, envolvido nos escândalos de corrupção com pastores; tirar o presidente da Petrobras, General Luna e Silva, para dar respostas ao aumento do preço da gasolina; passou uma noite internado no hospital com “desconforto abdominal”; e viu o inquérito sobre omissão sobre irregularidade na compra de vacinas da Covaxin avançar, mesmo com posição contrária do Ministério Público.

A reação veio nos discursos. O presidente mirou o STF. “Se não tem ideias, cale a boca! Bota a tua toga e fica aí sem encher o saco dos outros! Como atrapalham o Brasil”. Em apoio ao Ministério da Defesa, que fez uma nota celebrando a ditadura, Bolsonaro exaltou governos militares, ignorando perseguição, violência e cassação de direitos. “Todos aqui tinham direito de ir e vir. O que seria do Brasil sem obras do governo militar? Não seria nada, seríamos uma republiqueta”, avaliou. Também houve espaço na agenda para defender o armamento e questionar o processo eleitoral. “Povo armado jamais será escravizado. E pode ter certeza, que por ocasião das eleições, os votos serão contados no Brasil”, prometeu.

Ele voltou a criticar a vacinação contra a Covid-19. “Tem gente que quer que eu morra e fica me enchendo o saco para tomar vacina. Deixa eu morrer!”, atacou. 

E não poupou o ex-ministro da Justiça do próprio governo, Sérgio Moro, a quem chamou de “traíra” e “mentiroso”, após o arquivamento do inquérito que tratava de interferência de Bolsonaro na Polícia Federal – razão pela qual Moro deixou o governo.

O voto conservador é o alvo do presidente para tentar reduzir a diferença nas pesquisas para o ex-presidente Lula (PT). Se der certo, as falas, longe de serem adequadas para um presidente, não vão parar.

Asilo da insônia

Daniel Silveira contou com a solidariedade de outros deputados para dormir e comer durante o refúgio na Câmara (Reprodução/Twitter)

Colchão, travesseiro – e também desobediência – compuseram a decoração do gabinete 403, no 4º andar do Anexo IV da Câmara. O deputado Daniel Silveira (União Brasil-RJ) decidiu dormir no local esta semana após o ministro Alexandre de Morais, do Supremo Tribunal Federal, determinar o uso de tornozeleira eletrônica. Amparado pelo fato de a Polícia Federal não poder atuar no Congresso, o político fez do próprio caso uma oportunidade de conseguir holofotes. Subiu à tribuna e voltou a cometer o mesmo crime sobre o qual ficou cinco meses preso: ataques e ameaças a integrantes do STF, previstos na Lei de Segurança Nacional e no Código Penal. Da tribuna, anunciou o descumprimento da decisão judicial e atacou Moraes a quem chamou de “sujeito medíocre que desonra o STF”.

Na quarta-feira (30/3), a Polícia Federal recebeu autorização para ir à Câmara e colocar a tornozeleira. O deputado resistiu. Apenas no dia seguinte, após o STF determinar multa diária de R$ 15 mil e bloqueio dos bens, o deputado foi à Superintendência da Polícia Federal e saiu de lá com o monitoramento eletrônico.

A superexposição pode ter prejuízos mais duradouros.

Após apelo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o julgamento do caso de Daniel Silveira teve o prazo abreviado. O presidente do STF, ministro Luiz Fux, que previa analisar o caso no plenário em maio, antecipou o processo para o dia 20 de abril. O deputado será julgado justamente por quem o ataca e existe a expectativa de torná-lo inelegível.

Condenado, o desejo de ser senador pelo Rio de Janeiro não passará de um sonho.

Nova Esplanada

Bolsonaro trabalha com 23 ministros e já foi obrigado a mudar, em média, um por mês, durante o mandato (José Cruz/Agência Brasil)

Ao completar 39 meses nesta sexta-feira (1º/4), o governo Bolsonaro atingirá a marca de 38 trocas de ministros – uma a cada 31 dias, em média. As últimas 10 trocas, contudo, foram para obedecer a Lei Eleitoral, que obriga os políticos que desejam ser candidatos a deixaram os cargos públicos em até seis meses antes das eleições. A cerimônia de troca no primeiro escalão foi na quinta-feira (31/3). Saíram também o secretário especial de Cultura, Mario Frias, e o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo.

Da equipe que começou o governo se mantém apenas quatro nomes: Paulo Guedes (Economia), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Wagner do Rosário (Transparência) e Augusto Heleno (Segurança Institucional).

As trocas revitalizaram a Esplanada dos Ministérios com nomes de pessoas de confiança dos antigos titulares ou com perfil técnico. Veja abaixo quem são os novos ministros:

MINISTÉRIONOVO MINISTRO
InfraestruturaMarcelo Sampaio
Funcionário de carreira, mestre em Transporte e ex-secretário-executivo do Ministério
CidadaniaRonaldo Vieira BentoOficial do Exército, mestre em Direito e ex-secretário de Assuntos Estratégicos do Ministério
Desenvolvimento RegionalDaniel FerreiraEngenheiro civil, especialista em gestão e orçamento e ex-secretário-executivo do Ministério
DefesaPaulo Sérgio NogueiraGeneral do Exército e ex-comandante
do Exército
Trabalho e Previdência SocialJosé Carlos Oliveira Formado em Administração, funcionário de carreira e ex-presidente do INSS
AgriculturaMarcos Montes
Médico e produtor rural, foi deputado federal, prefeito de Uberaba e ex-secretário-executivo do Ministério
TurismoCarlos Brito
Formado em Administração com ênfase em Marketing e ex-diretor-presidente da Embratur
Secretaria de GovernoCélio Faria Júnior
Servidor público federal, atuou na Marinha e foi chefe do gabinete pessoal de Bolsonaro desde 2020
Mulher, da Família e dos Direitos HumanosCristiane Britto
Advogada especialista em direito eleitoral e ex-secretária nacional de Mulheres
Ciência e TecnologiaPaulo Alvim
Engenheiro civil e ex-secretário de Empreendedorismo e Inovação do Ministério
Public Affairs

Public Affairs

Viagens internacionais de Lula e repercussões

Lula (PT) retornou esta semana de suas primeiras viagens internacionais, fruto das promessas de campanha. A reinserção do Brasil no mundo foi trazida para o

Public Affairs janeiro 27, 2023

Posicionar-se para a ação

Esta semana os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva estiveram em Davos, Suíça, para representar o país no

Public Affairs janeiro 20, 2023
Cenas

Mercado Livre inova em ação promocional em defesa da democracia

Como outras instituições que se posicionaram em defesa da democracia sobre os atos de domingo 8 de janeiro, a varejista “Mercado Livre” dá 99% de

institucional janeiro 18, 2023
Cenas

Na “babel” das redes sociais, “A, B ou C” vira … Beyoncé …

O ministro da Justiça, Flávio Dino, optou por entrar na brincadeira que viralizou nas redes sociais, com a versão de que ele teria dito que

institucional janeiro 18, 2023

Fazendo história

Após os atentados de terrorismo ocorridos na Praça dos Três Poderes, as ministras Anielle Franco, da Igualdade Racial, e Sônia Guajajara, dos Povos Indígenas, foram

Public Affairs janeiro 13, 2023
Notícias

Associações brasileiras de comunicação repudiam atos antidemocráticos

A Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), Abracom (Associação Brasileira das Agências de Comunicação), Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) e ABCPública (Associação Brasileira de

institucional janeiro 9, 2023

Retomada de espaços

Se por um lado foi notada a quase absoluta ausência dos ministros de Bolsonaro nas cerimônias de transferências de cargos – apenas Marcelo Sampaio, do

Public Affairs janeiro 6, 2023

Highlights e cores de uma posse com muitos ineditismos

– Janja e Lula descartaram o vermelho que caracteriza o PT. Com cabelos presos, ela escolheu um figurino ousado da estilista nacional Helô Rocha, e

institucional janeiro 3, 2023

Os diversos tons dos discursos de Lula na posse

Nos três discursos proferidos na posse, o presidente Lula seguiu à risca as regras de construção de mensagens-chave. Nos treinamentos de comunicação e cursos de

institucional janeiro 3, 2023

Posse de Lula é aula de semiótica

Inéditas e históricas, as imagens invadiram as telas, sites e milhões de celulares no mundo inteiro. Como num filme narrado em tempo real, fomos assistindo

institucional janeiro 3, 2023

As 10 grandes lições de comunicação da posse de Lula

1 – Emoção cria conexão de verdade A mais emotiva cerimônia de posse de um presidente brasileiro traz um novo conceito para a comunicação de

institucional janeiro 3, 2023

2023, o ano que chegou antes

Neste sábado (31), 2022 chega ao fim, mas a sensação é de que não haverá cegonha trazendo no bico o novo ano que o sucede,

Public Affairs dezembro 30, 2022

Estrutura do Governo Lula III

Nesta quinta-feira (22), o futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa, foi designado para consolidar a estrutura ministerial do governo do presidente eleito Lula (PT),

Public Affairs dezembro 23, 2022
Artigos

Tendências e novos cenários para comunicação e relações públicas

‘Ó vós, que entrais em 2023, abandonai toda a estabilidade’ O contexto de mudanças radicais no universo da cibercomunicação do século XXI é tão disruptivo

Miriam Moura dezembro 23, 2022

PEC da Transição fica para próxima semana

O presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira (PP/AL), anunciou que a votação da PEC da Transição (PEC 32/2022) ficará para a próxima terça-feira

Public Affairs dezembro 16, 2022
Cenas

Cenas Da Semana – 14/12/22

Copa do Mundo é oportunidade de aprendizados de gestão de crise em comunicação O torneio mundial de futebol é o evento “midiático” por excelência, ao

institucional dezembro 14, 2022

Compartilhar

Newsletter

Contato

Brasília – DF
SHS, QD 06 Conj. A, Bloco E, Sala 919
CEP 70322-915
Telefone: (61) 99205-8798
E-mail: relacionamento@oficina.ci

Canal de Ética (denúncias)
Canal de Relacionamento (ouvidoria) 

Junte-se a Nós

Aviso de Privacidade

Portal de Privacidade

  • Home
  • Cases
  • Sobre
  • Soluções
  • News
Menu
  • Home
  • Cases
  • Sobre
  • Soluções
  • News
  • Arena de Ideias
  • Cases
  • Diversidade
  • Ebooks
  • Metaverso
  • Newsletter
  • Power Leadership
  • RIG 4.0
  • Soluções Audíveis
  • Treinamentos
  • Vem Pra Oficina
Menu
  • Arena de Ideias
  • Cases
  • Diversidade
  • Ebooks
  • Metaverso
  • Newsletter
  • Power Leadership
  • RIG 4.0
  • Soluções Audíveis
  • Treinamentos
  • Vem Pra Oficina

Este site utiliza cookies para te proporcionar uma melhor experiência. Ao continuar navegando, você aceita nossa Política de Privacidade.

OK!

Este site utiliza cookies para te proporcionar uma melhor experiência. Ao continuar navegando, você aceita nossa Política de Privacidade.

ok