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Novo tom
O presidente Jair Bolsonaro estendeu a mão e passou o pires em seu discurso na Cúpula de Líderes sobre o Clima, na manhã de ontem. Pediu dinheiro em troca de zerar as emissões de carbono até 2050, igualando a meta dos Estados Unidos e das maiores economias europeias. A mudança de tom impressionou por ter acontecido apenas seis meses depois de outro discurso, na abertura da Assembleia Geral da ONU, em que responsabilizou índios e caboclos pelas queimadas na Amazônia e disse que o Brasil era vítima de campanhas mundiais de desinformação sobre os incêndios no Pantanal.
Na ocasião, o presidente dos EUA era Donald Trump, de quem Bolsonaro sempre se declarou admirador. Com a derrota de Trump e os Estados Unidos sob a liderança de Joe Biden, que convocou a Cúpula e lidera uma guinada na política ambiental americana, Bolsonaro assumiu responsabilidades e não acusou líderes de nenhum outro país. Foi um avanço. Mas até a próxima Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 26), prevista para novembro, o governo brasileiro terá de mostrar com números mensais de contenção do desmatamento e a reorganização dos sistemas de fiscalização e monitoramento ambiental que consegue ir além da mudança de tom nos discursos.
Nova postura
A nova régua do governo federal, que prometeu antecipar em 10 anos a meta de descarbonização da economia, vai exigir de empresas e da sociedade uma mudança ainda mais rápida de governança e comportamento. Das empresas será cada vez mais exigido compromisso com as melhores práticas sócio-ambientais, seja pelo consumidor de seus produtos e serviços, seja pelo investidor na hora de decidir onde aplicar seu dinheiro. É urgente passar do discurso à prática se adequar às melhores práticas ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em ingês), engajando times e parceiros.
Alô, alô, marciano!
Na última segunda-feira, 19 de abril, o helicóptero Ingenuity, da Nasa, fez seu primeiro voo em Marte e tornou-se o primeiro objeto a voar em outro planeta. O equipamento de 1,8 quilo atingiu 3 mil metros de altura em 39,1 segundos. A programação foi feita com antecedência já que a demora da transmissão de dados entre a Terra e Marte impede o controle de voo em tempo real. Parte do programa que busca sinais de vida em Marte, a manobra exigiu dos cientistas o desenvolvimento de um drone bem leve, capaz de levantar voo em meio ao ar extremamente rarefeito do planeta vermelho.
Foto da semana: O helicóptero Ingenuity, da Nasa, faz primeiro voo em Marte. (Crédito: NASA / JPL-Caltech).
Xeque-mate
Durou menos de 48 horas o projeto bilionário da Superliga europeia, uma espécie de clube dos ricos do futebol, que reunia seis times ingleses, três espanhóis e três italianos. Os alemães eram esperados e os franceses ficariam de fora pelo menos até a Copa de 2022 por causa de interesses cruzados de patrocinadores do Catar, país sede da próxima competição da FIFA. A ideia era faturar R$ 3 bilhões anuais somente com patrocínios e continuar disputando os jogos oficiais da UEFA. Mas a reação das duas entidades foi tão forte, com ameaças aos clubes e aos atletas, que a Superliga se desfez sob vaias de torcedores e pedidos de desculpas.
Tensão no Tribunal
A possibilidade de o Superior Tribunal de Justiça (STJ) validar a delação da desembargadora Sandra Inês Rusciolelli tem tirado o sono da magistratura baiana.
Presa há um ano (desde setembro de 2020 em domiciliar), ela teria citado 12 colegas que fariam parte do esquema de venda de sentenças em favor de supostos grileiros de terra. As investigações que levaram à prisão de Sandra e de seu filho Vitor já tinham levantado suspeitas sobre sete juízes e desembargadores. Sandra traria, portanto, novos nomes à lista.
O temor é tão grande que, sob pressão, a Associação de Magistrados da Bahia foi ao STJ – a Corte encarregada do julgamento de desembargadores – pedir a apuração do vazamento das informações apócrifas que circulam em grupos de WattsApp e que seriam parte da delação de Sandra. Enquanto não homologa ou invalida a versão da desembargadora, o STJ decidiu no final de março mantê-la afastada do cargo por mais um ano.
Oscar 2021
Neste domingo acontece a entrega do Oscar 2021, uma das ações de RP mais bem sucedidas da história. Criado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas há quase cem anos para promover a então nascente indústria do cinema, a premiação virou um evento por si só.
Pela primeira vez em 93 edições da premiação, duas mulheres concorrem ao prêmio de melhor direção: a favorita Chloé Zhao, de Nomadland, e Emerald Fennel, de Bela Vingança. Mank, de David Fincher, é o campeão de indicações, podendo levar dez estatuetas.
Pelo menos 20 produções candidatas podem ser vistas nos canais de streaming Netflix, Disney Plus e Amazon Prime Video. Mank, Os 7 de Chicago e A Voz Suprema do Blues estão na Netflix. Na Amazon Prime Video podem ser vistos Uma Noite em Miami e O Som do Silêncio.
Nomadland, favorito em praticamente todas as categorias que disputa (filme, direção, atriz, roteiro adaptado, fotografia e montagem), tinha estreia prevista nos cinemas brasileiros para 15 de abril. O lançamento foi suspenso em razão das medidas restritivas impostas pela pandemia. Ainda não há data para estreia da produção nos serviços de streaming.
Também ainda não se pode assistir à Bela Vingança. Meu Pai, que pode render o segundo Oscar de melhor ator a Anthony Hopkins, está disponível no You Tube, Now, Apple TV e Google Play.
Separamos uma playlist com os trailers dos indicados a melhor filme de 2021.
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