Fonte: Ministério da Infraestrutura
O secretário-Executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, participou, hoje (1º/5), do webinar Transportes sobre a retomada do setor de infraestrutura após a pandemia, promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Ele aproveitou a oportunidade para tratar da transformação digital de todos os procedimentos do Ministério da Infraestrutura. “Criamos um projeto forte de transformação digital com objetivo de desburocratizar e transformar 100% dos serviços até o final do ano, mas conseguimos antecipar agora para o mês de junho” relatou o secretário.
Segundo o portal da pasta, serão 178 serviços 100% digitais e com um portal único para que o cidadão possa acompanhar o que desejar da maneira mais prática e rápida.
O evento acontece na semana em que o webinar Arena de Ideias, da In Press Oficina, tratará de Transformação Digital e Gestão Pública. Estão confirmadas as presenças do secretário de Governo Digital, Luis Felipe Monteiro; do presidente da Dataprev, Gustavo Henrique Canuto; e do presidente do Serpro, Caio Mario Paes de Andrade. Pela In Press Oficina participam a sócia-diretora, Patrícia Maris; e o gerente de Criação e Inovação, Daniel Gomes. A moderação é da diretora de Relações com o Poder Público, Fernanda Lambach.
Debate sobre fake news domina conversas na Praça dos Três Poderes e movimenta lobistas

Em Brasília, o tema mais discutido durante o dia de hoje (2/6) foi o PL 2630/20, sobre fake news pautado no Plenário do Senado. Após pressão de lobistas de entidades e empresas, o autor, senador Alessandro Vieira (Cidadania/SE), pediu que a matéria fosse retirada da pauta. Ele não quer ter o projeto desfigurado completamente.
O relator, que é presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, senador Ângelo Coronel (PSD/BA), apresentou parecer substitutivo incluindo pontos sensíveis, como a exigência de CPF, foto e endereço para o uso de rede social, além da manutenção de banco de dados por parte das redes.
Em manifestação oficial, a Associação Brasileira de Internet (Abranet) reconheceu o propósito louvável da proposta, mas fez ressalvas. Para a associação, o projeto combina conceitos vagos e obrigações excessivamente detalhadas, o que pode gerar problemas na implementação de uma futura lei. A visão é compartilhada por outras entidades de empresas de tecnologia, como a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom).
Sai da pauta, mas não da agenda
Apesar do adiamento, não poderia haver “melhor ambiente e o melhor momento para se votar a matéria”, como afirmou o deputado Rodrigo Maia (DEM/RJ), quando questionado sobre a questão. O tema perpassa a agenda do Congresso Nacional que, desde 2017, tenta emplacar legislação sobre divulgação ou compartilhamento de informação falsa ou incompleta.
O projeto de maior relevância está estacionado na primeira comissão de mérito na Câmara dos Deputados há mais de dois anos. De lá pra cá, outras dezenas de projetos de lei sobre fake news foram apresentadas, quase 100 proposições estão em tramitação, mas nenhuma conseguiu angariar consenso entre os parlamentares ou ganhou tamanha relevância.
Em setembro de 2019, o que parecia ser uma oportunidade para o avanço do tema dentro do Parlamento, tornou-se palco para polarização entre governistas e oposicionistas com a instalação da Comissão Mista de Inquérito que, entre outros assuntos, iria apurar notícias falsas durante as eleições de 2018.
Por outro lado, membros da bancada digital argumentam que nenhuma democracia do mundo conseguiu extinguir as fake news sem esbarrar no direito de liberdade da expressão. O principal receio é de que, ameaçadas por processos judiciais inúmeros, plataformas como Facebook, Twitter ou YouTube escolham a autocensura. Outro ponto polêmico é o desejo de regular as agências de checagem, o que pode ferir o princípio constitucional da Liberdade de Imprensa.
Tempo fechado

A polêmica em torno das fake news começa a ganhar novos contornos a partir de uma tensão particular entre os Três Poderes. Inúmeros parlamentares, incluindo os presidentes das duas Casas Legislativas, afirmam estar sob ataque de máquinas de difamação profissionais coordenadas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.
A votação do projeto de lei sobre o tema no Senado corre na esteira do inquérito que apura supostas fake news contra os ministros do Supremo Tribunal Federal, pautada para o próximo dia 10 de junho. Ação é relatada pelo ministro Alexandre de Moraes, que autorizou a quebra do sigilo fiscal de grupos ligados ao presidente Bolsonaro e que seriam responsáveis por financiar e disseminar notícias falsas.
Este tensionamento entre os poderes deve ficar sobrestado até a próxima semana quando o tema retorna à pauta deliberativa do Senado. Mesmo se o texto for aprovado pelos senadores, governistas acreditam que, com as recentes trocas e recomposição da base aliada, será possível interceptar o avanço da matéria na Câmara dos Deputados.
Quem é — Senador Alessandro Vieira

Estreante na cena nacional, Alessandro Vieira entrou na vida política há menos de três anos, depois de ser exonerado do comando da Polícia Civil de Sergipe. O delegado é gaúcho, mas mora em Sergipe desde a infância. Acabou se tornando um dos nomes mais influentes da segurança pública da região.
O senador integra movimentos de renovação da política como o Renova BR e o Movimento Acredito. Foi apontado como líder de um grupo de 20 senadores que se uniram em um grupo independente, chamado de Muda Senado, para defender bandeiras como a CPI da Lava Toga, a análise dos pedidos de impeachment apresentados contra os ministros do STF, e a reforma do Judiciário. É forte opositor ao governo Bolsonaro.
Cavalos e poder: parceria histórica

Os cavalos estão com os homens há milhares de anos: nas guerras, no esporte, no lazer, no trabalho. Alexandre, o Grande, ficou conhecido por ter domado Bucéfalos, cavalo com o qual conquistou boa parte de suas vitórias. Calígula tinha tanta admiração pelo seu parceiro que tornou o cavalo Incitatus em senador de Roma. O cavalo usava capa lilás, cor exclusiva da nobreza.
Profissionais que usam o cavalo como ferramenta de coaching dizem que eles têm o poder de espelhar seus donos, tornando inevitável a autocrítica e a busca de desenvolvimento de competências e habilidades como a de liderar, trabalhar em equipe, manter o foco, ser resiliente.
Vãrios protagonistas do cenário de poder no Brasil já tiveram as imagens ligadas aos cavalos.: Dom Pedro Primeiro; o marechal Deodoro da Fonseca; mais recentemente, o ex-presidente João Figueiredo, o vice-presidente Hamilton Mourão. No ambiente empresarial, nomes como o de André Gerdau já disputaram campeonatos de peso no exterior. Cavalos podem empoderar. Mas também ensinam lições. Cair e levantar é uma delas.
No fim de semana, uma das imagens mais divulgadas pela imprensa foi a do presidente da República, Jair Bolsonaro, montando um cavalo cedido pela polícia montada. O pedido para montar aconteceu durante manifestação pró-governo. Sem quepe para proteger a cabeça, sem máscara contra a Covid-19, ele acenou aos apoiadores.
O que o presidente quis dizer com aquele gesto? Importante observar quantas imagens históricas estão presentes naquela arriscada demonstração.
Feedback e construção de grandes times

Durante a fase de isolamento social e home office, mesmo no momento pré-retomada, os líderes não devem usar a Covid-19 como desculpa para esquecer de dar feedbacks. Eles são essenciais para melhorar a eficiência da equipe, a produtividade, o clima da empresa e proporcionar o crescimento profissional dos colaboradores. Impressões traz dicas sobre os fatores essenciais para garantir a eficácia e a qualidade do feedback:
- Construtividade: — deve ficar bem claro, por meio do clima positivo criado, que ao dar o feedback a intenção é contribuir para melhorar e desenvolver o outro e não usar o feedback como pretexto para atacar, diminuir ou derrubar.
- Transparência — expressar realmente o que se pensa e sente.
- Sensibilidade e tato — é preciso dizer a verdade, mas com sensibilidade e habilidade, de forma a não estimular e provocar atitudes defensivas. O ser humano tende a ser defensivo.
- Confiança — ganhar a confiança da outra parte de modo que ela se desarme e se predisponha a ouvir. A melhor forma é estar aberto e saber ouvir.
- Positividade — reconhecer os pontos positivos é fundamental do ponto de vista psicológico. É o reconhecimento do que a pessoa tem de bom que dá a ela a força e a segurança para ouvir sobre o que tem a melhorar.
- Clareza — falar de forma clara, evitando obscuridade. Dar exemplos, ajudando a outra parte a entender melhor.
- Objetividade — saber ir aos pontos mais importantes e prioritários, evitando prolixidade, detalhes sem importância ou excesso de informação de uma só vez.
- Senso nas colocações — ter o senso exato do que afirma, evitando julgamentos radicais e generalizados. Ao invés afirmar: “Você é isto.”, dizer “Está se comportando de tal forma”.
- Iniciativa — sempre que necessário, tomar a iniciativa para receber ou dar feedback. Demonstrar que ele será sempre bem-vindo.
- Persistência e continuidade — persista no entendimento do feedback. Apesar da boa intenção, as recaídas fazem parte do ser humano. A prática do feedback deve ser constante. Mas há limites para dar o mesmo feedback, sobre a mesma questão.
Fonte: Luca Andrade em blog.avansare.com.br
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