Foto: Carta Capital
O segundo semestre deverá trazer novos rostos a Brasília, a começar pelo ministro da Educação, o paulista Renato Feder, 42 anos, que nasceu em Mogi das Cruzes, e é administrador pela Fundação Getúlio Vargas, com doutorado em Economia pela Universidade de São Paulo. O currículo está publicado no site da Secretaria de Educação e Esporte do Estado do Paraná, comandada por ele até aceitar o convite para assumir o cargo na Esplanada dos Ministérios.
Segundo a biografia, Feder foi professor de Educação de Jovens e Adultos, tendo dado aulas de matemática por 10 anos. Também foi diretor de escola por oito anos. Ele é o quarto ministro da Educação do Governo Bolsonaro e terá de agir rápido para conquistar a confiança de servidores da pasta; parlamentares especializados; o grupo de ex-ministros da Educação que têm se reunido constantemente à procura de soluções; diretores de escolas, reitores de universidades federais, professores da Educação Básica ao Ensino Superior, alunos e suas famílias. A tarefa será árdua.
Antes mesmo de vir esta semana à Brasília, o ministro já recebia apoio de aliados do presidente Bolsonaro e muitos currículos. Desde o enfraquecimento do ex-ministro Abraham Weintraub o nome de Feder era citado em matérias de jornal e rodas de conversas sobre política em Brasília.
Empreendedor de sucesso
Segundo a BBC, Feder destacou-se como executivo depois de assumir, nos anos 2000, a sociedade na Multilaser, à época uma pequena empresa de reciclagem de cartuchos para impressoras herdada pelo amigo de infância de Feder, Alexandre Ostrowiecki. Em 2018, a IstoÉ Dinheiro relatou que, “sob o comando dos dois, a companhia tornou-se uma bilionária da tecnologia, com faturamento superior a R$ 2 bilhões e escritório na Brigadeiro Faria Lima. Antes, Feder havia passado pela construtora Promon e pela consultoria de crédito Serasa”.
Os dois sócios publicaram, em 2007, o livro Carregando o Elefante – Como Livrar-se do Peso que Impede os Brasileiros de Decolar. O livro defende que a iniciativa privada é “intrinsecamente mais eficiente na gestão de qualquer coisa”.
ATP lança banco de dados com números do setor portuário privado brasileiro

A Associação de Terminais Portuários Privados (ATP) lançou, na última quarta-feira (1/7), o DATaPort – banco de dados que reúne números e estatísticas do setor portuário privado brasileiro em uma única plataforma online. O objetivo da ATP é oferecer mais facilidade na busca pelas principais informações sobre logística e investimentos nos portos nacionais.
A ferramenta de pesquisa tem fácil navegação e está à disposição do setor e sociedade no site da associação. O novo banco de dados da ATP, possui visualizações interativas e recursos de business intelligence com uma interface simples e funcional. Um dos grandes diferenciais da ferramenta é incluir ainda dados de investimentos e estruturas dos Terminais de Uso Privado (TUP), como áreas, acesso e calado, em suas diversas instalações pelo país.
Acesse em: bit.ly/Dataport
Campanha Vou de Túnel apoia projeto de ligação seca entre Santos e Guarujá

Na última quarta-feira (1/7), a In Press Oficina lançou o projeto Vou de Túnel, uma campanha de causa criada para informar a população da Baixada Santista sobre as vantagens de um túnel para ligar Santos e Guarujá, no litoral de São Paulo.
O projeto conta com um escopo digital completo: criação do conceito, da marca, identidade visual, site, estratégia de inbound, redes sociais, mídia online e até um grupo no WhatsApp com os moradores da região.
O túnel é uma solução tanto para o Porto de Santos quanto para a população das duas cidades. Permite maior economia de combustível, menos trânsito na balsa, maior segurança na navegação, menor poluição, além de ser mais moderno e gerar menor impacto ambiental.
Diversas empresas e instituições conscientes da importância da iniciativa estão se engajando na campanha. Em breve, o Brasil terá seu primeiro grande túnel submerso. Saiba mais e participe. Confira nas diferentes plataformas:
https://voudetunel.com.br
https://www.facebook.com/voudetunel
https://twitter.com/voudetunel
https://www.instagram.com/voudetunel/
https://www.youtube.com/channel/UCmfBWYOKDwEUZXgFZtgsyBA/featured
Leitura de fim de semana — A caverna

“Que estranha cena descreves e que estranhos prisioneiros. São iguais a nós.” A frase de Platão, no Livro VII da República, inspirou o escritor português José Saramago. Um oleiro e um guarda são personagens de uma parábola, desiguais até mesmo em seus nomes. O oleiro se chama Algor, que significa o frio prenunciador da febre. O guarda é Gacho, o lugar do pescoço que suporta a canga.
Quem assina o texto de apresentação da obra no Brasil é o filósofo Benedito Nunes: “A agitação do oleiro vem de seu desconforto moral: quando a louça é rejeitada pelas instâncias decisórias superiores de um mega centro econômico que atua como `a mão da Providência´, Algor oferece-lhes bonecos de barro, representando diferentes tipos de gente que as mesmas instâncias encomendam em grande quantidade.
“A anulação do trabalho manual ou artesanal pela tecnologia, tal poderia ser o resumo desse aspecto destrutivo do capitalismo em seu acme, convertido pelo romance numa parábola social, a que o romancista contrapõe, em sutil paródia, o mito dos que crêem nas sombras”, conta Nunes.
Saramago encanta a cada detalhe. Na linguagem, na crítica, na construção de personagens e de desafios tão humanos, dos quais os leitores nunca mais se esquecerão. É único.
Boa leitura.
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