A plateia de criativos e desenvolvedores que esperou pela sessão para conversar com o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, ouviu as mesmas frases sobre as novas experiências virtuais que estão na linha do horizonte virtual. Por vídeo, Zuck estava simpático e bem à vontade. Começou com uma mensagem de solidariedade à Ucrânia e continuou com o conhecido repertório sobre as novas plataformas virtuais e a sensação de presença que vai marcar a nova internet, a WEB3, e o metaverso.
O anfitrião, Daymond John, do Shark Tank fez diversas perguntas sobre o metaverso, mas Mark Zuckerberg seguiu firme com a mesma toada: ao final, as pessoas estarão compartilhando experiências, e estou muito animado com isso.
O CEO da Meta não quis se comprometer com expectativa de tempo para que o metaverso esteja completamente desenvolvido: “Eu não sei, talvez um par de anos”, insistiu, admitindo que várias experiências virtuais, como a Realidade Virtual (VR) e a Realidade Aumentada (AR) precisam ainda de evolução.
Um ponto que foi bastante enfatizado por Zuckerberg é a democratização que o metaverso irá representar. Ele lembrou que hoje o lugar de nascimento define as oportunidades, deixando no ar a promessa de um futuro melhor e mais igualitário quando o metaverso estiver plenamente desenvolvido.
Ao evitar respostas diretas à pergunta sobre o que a Meta estava fazendo de diferente do que o Roblox, Zuckerberg preferiu ser mais genérico. “Estamos fazendo tudo para melhorar a maneira como as pessoas se conectam. O metaverso vai precisar de diferentes abordagens, ainda tem muito por fazer, mas estou animado e isso vai se tornar mais claro nos próximos anos”, concluiu.