Há tempos, o resultado financeiro e a boa conduta na gestão dos recursos humanos deixaram de ser parâmetros únicos para refletir a imagem externa e interna de empresas e instituições. A preocupação com o bem-estar social, a sustentabilidade e as boas práticas de governança passaram a ser essenciais na gestão de empresas, ainda que esses não sejam seus nichos de atuação.
A reputação organizacional passou a ser definida por um conjunto de ações concretas e valores sustentados por pilares muitas vezes abstratos, mas que representam um ativo altamente tangível e que traduz a identidade e o propósito das organizações. Esse universo ESG (Environmental, Social e Governance) trouxe diretrizes fundamentais para a construção e consolidação da reputação de empresas e setores.
A reputação representa, hoje, o bem mais valioso de uma organização e a gestão desse ativo não é tarefa simples. Requer mais do que técnica: é preciso sensibilidade, conhecimento e experiência aliados à metodologia, análise de dados, estratégias e indicadores. Uma equação que vai além de fórmulas prontas e exige um olhar ainda mais qualificado, multidisciplinar e único para cada cenário.
É aqui que entra o papel fundamental da comunicação consultiva, voltada para o relacionamento com as mídias, os Poderes e a sociedade. Para cada um desses públicos, há uma forma de comunicar não apenas o que uma empresa parece ser, mas o que de fato é sob os aspectos da transparência e confiança.
Consultores de comunicação têm o desafio de interpretar esses múltiplos cenários e guiar gestores neste processo. Inovação, intuição e ética complementam a bússola para gerar os melhores resultados e manter a coerência entre o discurso e a ação. Esse olhar consultivo é o futuro já presente e deve ser o farol na condução de marcas, empresas e setores na gestão da reputação e de relacionamentos.