Os avanços tecnológicos têm proporcionado grande conforto e qualidade de vida para a sociedade. Reuniões presenciais ou idas ao banco não são mais necessárias se tivermos um celular e conexão com a internet. Os últimos dois anos nos fizeram avançar muito rápido dentro deste mundo digital, em função da pandemia de covid-19, sem chance de retrocesso.
O ser humano está há décadas se relacionando com as tecnologias digitais, entendendo suas funções e melhores aplicabilidades no contexto em que estamos inseridos. O grande desafio é a utilização de todo esse aparato de maneira consciente e em benefício para a sociedade.
Artigo publicado pela MIT Tech Review revela que não estamos mais falando de utopias retratadas em filmes futuristas como Minority Report ou Matrix, mas sim de uma realidade cada vez mais avançada e presente em nossas vidas:
“As faculdades “devem parar de formar (médicos) radiologistas”, disse, em 2017, Geoffrey Hinton, pesquisador de Inteligência Artificial do Google e da Universidade de Toronto, em entrevista para a New Yorker. Desde aquela época, diversos estudos foram publicados, entre eles o da faculdade de Medicina de Stanford, que utilizou mais de 40 mil imagens de 14 mil diferentes laudos, mostrando que era possível treinar máquinas para “ver” melhor que radiologistas”, escreveu Fernando Teixeira, em 12 de março de 2021, na publicação.
MIT Technology Review – Fernando Teixeira – Março 12, 2021
É necessário abraçar o “novo” e, para que isso ocorra de forma harmônica, conhecer as ferramentas é fundamental. O novo contexto digital apresenta novas ambientações híbridas orbitando no campo da inteligência artificial, realidade estendida, realidade aumentada, realidade virtual, realidade mista e metaverso. Eles já estão incorporados ao mundo corporativo e com previsão que se tornem itens de utilização “orgânica”, como e-mails e office.
Para entendimento, de forma sintética:
Realidade Aumentada – AR
- Versão aprimorada da realidade criada pelo uso da tecnologia para sobrepor informações digitais em uma imagem de algo sendo visto por meio de um dispositivo, normalmente um smartphone ou dispositivo headset sem capacidade de mapeamento ambiental.
Realidade Virtual – VR
- É o uso da tecnologia de computador para criar um ambiente totalmente imersivo e simulado através de um dispositivo headset.
Realidade Mista – MR
- É a fusão entre mundos reais e virtuais para produzir novos ambientes e visualizações, onde objetos físicos e digitais coexistem e interagem em tempo real.
Metaverso
- A ideia representa a possibilidade de acessar uma espécie de realidade paralela, em alguns casos ficcional, em que uma pessoa pode ter uma experiência de imersão. Tecnicamente, o metaverso não é algo real, mas busca passar uma sensação de realidade, e possui toda uma estrutura no mundo real para isso.. É um espaço coletivo e virtual compartilhado, constituído pela soma de “realidade virtual”, “realidade aumentada” e “Internet[MM1] “.
Sobre o metaverso iremos nos aprofundar em função da interação com esse novo mundo virtual, que em sua primeira aparição foi batizado de second life em 1999, pode ser visto hoje em games como Roblox, Minecraft e em filmes como Jogandor Nº 1, porém, sua utilização é muito mais ampla e trará impactos significativos para sociedade e mudará a forma como interagimos com o mundo digital.
O metaverso traz consigo muitas oportunidades para remodelagem e criação de um novo âmbito da economia, não somente para os envolvidos diretamente como criadores e games, mas também para negociação de ativos digitais, os criptoativos NFTs (Non-Fungible Tokens).
Entrando no mundo corporativo, os novos escritórios virtuais onde os times se reúnem para trabalhar e terem experiências completas, como um dia de trabalho presencial, é realidade em grandes corporações, assim como a utilização para grandes eventos, onde o público pode ter a vivência presencial e virtual. Em 2021 a Comic Com Experience (CCXP) e o South By Southwest SXSW, grandes eventos mundiais aconteceram de forma 100% digital.
Com o anúncio do Facebook no último dia 27 de um investimento de U$ 50 milhões para o desenvolvimento de sua plataforma, com objetivo de se tornar uma empresa de metaverso nos próximos 5 anos, assim como a chegada do 5G, fica claro que a popularização da tecnologia ocorrerá de forma exponencial, super acelerada.
E você leitor, já teve alguma vivência no metaverso?
Como falamos acima, é necessário estar atualizado e receber o “novo” de braços abertos, para isso, convido vocês para conhecer esse mundo através do Virbela, parceiro da Oficina Consultoria, integrante do Oficina Lab de Inovação.