Legenda: O tucano Leite, pré-candidato à presidência da República, disse ser gay
Crédito: PSDB/Divulgação
A campanha presidencial anda a pleno vapor. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não esconde a busca pela reeleição participando de motociatas e constrangendo os apoiadores mais radicais a reforçar a defesa do governo ao sugerir que a decisão em 2022 pode ficar entre Lula e um candidato do chamado centro. O petista, por sua vez, vai retomar a agenda de viagens pelo Brasil, começando pelo Nordeste. Entre os dois, acotovelam-se Ciro Gomes (PDT), Luis Henrique Mandeta (DEM) e os tucanos João Dória, Tasso Jereissati e Eduardo Leite em busca de espaço.
Deste grupo, quem teve uma boa notícia foi Leite. Na semana passada, uma pesquisa do instituto Paraná Pesquisas revelou que 75,9% dos brasileiros votariam num candidato gay. Apenas 13,7% dos 2.033 entrevistados disseram que a vontade de votar diminui se souberem que ele ou ela é homossexual. Melhor para o governador gaúcho, que disse publicamente ser gay em entrevista ao jornalista Pedro Bial, no começo de julho. Sinal de que a agenda-menino-veste-azul empolga cada vez menos.