Com a participação de 196 países, a COP26, a conferência do clima da ONU é o evento mais importante dos últimos anos pela influência decisiva que terá na geopolítica mundial nas próximas décadas. É um acontecimento clássico de relações públicas, pela alta relevância e impacto midiático em escala global. Com a hegemonia do conceito ESG (meio ambiente, social e governança), a cúpula climática mundial ganha grau de potência máxima.
É um momento histórico para lideranças mundiais de países ricos, em desenvolvimento ou pobres. Na esfera midiática é uma espécie de Copa mundial de “futebol político”, como alguns veículos de comunicação estão chamando o evento.
O que significa a 26ª COP26, a Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima?
É a negociação climática mais importante desde 2015, quando o Acordo de Paris foi assinado.
A grande expectativa, que tira o sono de milhares de líderes, executivos, políticos, diplomatas, e negociadores técnicos que estão se preparando para as rodadas de negociações, diz respeito às chances de se chegar a um acordo sobre o artigo 6, que cria mecanismos de mercado para facilitar que países e empresas cortem gases-estufa.
Mas há outras questões relevantes e que demandarão conversas exaustivas em busca do consenso possível. Em 2009, países ricos prometeram ao mundo em desenvolvimento doar U$ 100 bilhões ao ano para financiamento climático. Cálculos recentes estimam que faltam US$ 20 bilhões em 2021. O grupo dos países em desenvolvimento quer que se discuta a nova meta de financiamento para 2025.

Por se tratar de questões de alta sensibilidade, a previsão é que a temperatura esquente nas mesas de discussões, embora em novembro faça frio em Glasgow, por volta de 5 a 9 graus. A equipe da Oficina Consultoria acompanha de perto os preparativos para a COP26, com atendimento em ações de planejamento, capacitação e consultoria de comunicação e conteúdo para o evento. Está preparando vários executivos que estarão lá representando o Brasil e suas empresas.
A COP26 será o ponto nervoso central das novas correlações de força e poder político. Para membros das delegações será o principal exercício de soft power após 18 meses de isolamento social e fronteiras fechadas pela Covid-19. O conceito de soft power trata do poder de influência de um país no mundo. Em oposição ao hard power, o poder pela força, é o exercício do poder pela influência sutil, pelo convencimento e pela arte da negociação.
Curadoria de conteúdo
A COP26 tem um grande apelo midiático em escala global, com enorme disputa por informações de detalhes, bastidores, avanços e eventuais fracassos que possam resultar das rodadas de negociações.
No atual contexto de hiperconectividade das mídias digitais, profissionais de comunicação corporativa, jornalistas, analistas e gestores técnicos estarão com as atenções em tempo integral concentradas na maior cidade da Escócia, embora não seja sua capital, que é Edimburgo.

No ecossistema multimídia e multiplataforma de comunicação de hoje, em plena era Big Data com a circulação de milhares de informações e pixels por segundo, a curadoria de conteúdo se faz fundamental para que se consiga entender o que é importante e o que vai impactar a vida de milhares de pessoas no mundo.
A Oficina acompanhará com olhar consultivo as notícias sobre a COP26 (de 1º a 12 de novembro), com os holofotes voltados para os temas que têm maior interesse e impacto para o Brasil. Com um monitoramento que começou antes do início do evento, a equipe multidisciplinar de consultores de comunicação analisa os conteúdos relevantes e que vão fazer diferença nas próximas décadas.