Diversidade e inclusão são valores da Oficina que vêm sendo trabalhados ao longo dos últimos anos. A constituição do comitê é mais um passo à frente da adoção de metas para que sejam amplamente compreendidas e absorvidas pelos colaboradores.
O primeiro encontro foi realizado na última terça-feira (7). Em formato híbrido, 13 pessoas se reuniram presencialmente em Brasília, no Distrito Federal, e outras sete participaram à distância através do link ao vivo. Entre as atividades, momentos de conversa para debater temas como racismo, acessibilidade, machismo e homofobia.
Segundo Patrícia Marins, sócia-diretora da Oficina Consultoria em Reputação e Gestão de Relacionamento, os integrantes do comitê têm “autonomia, força e senso de propósito para fazer algo próprio para a empresa”. Ela explica que houve uma vontade de acelerar os compromissos em prol da diversidade e da inclusão com o DNA da empresa.
Trata-se de um marco histórico para a organização. Liliane Pinheiro, diretora-executiva da Consultoria, conta que a iniciativa estrutura e profissionaliza essa discussão que já faz parte dos valores da Oficina.
O Comitê
Colaboradores de diferentes áreas e cargos aderiram voluntariamente à iniciativa que começa a dar os seus primeiros passos. De acordo com Natália Lima, diretora de Treinamentos, o time vai começar do zero:
“Vamos combater as pequenas violências e preconceitos que a gente ainda encara e percebe. Neste comitê, temos que trabalhar para cobrar e mostrar para as pessoas o que está errado, o que não é mais aceitável”.
A mudança começa a partir das iniciativas do comitê, mas a participação de todos os colaboradores é imprescindível. “Não existe nenhuma ação que a gente possa propor sem que as pessoas entendam o real propósito disso”, reforçou Hugo Nogueira, Analista do Núcleo de Digital Business.
Para Raiane Paulo, Consultora de Relacionamento com o Poder Público, o impacto que o comitê quer trazer não é só interno, mas de mundo:
“Queremos que as pessoas dentro e fora daqui reflitam sobre o que a gente acredita em relação à equidade e diversidade”.
O papel das organizações
A criação de um comitê é o primeiro passo para começar a pensar nas políticas de diversidade e inclusão dentro das organizações. Para Marina Ganzarolli, uma instituição que olha para dentro e pensa de forma interseccional e multidisciplinar, que se preocupa em garantir um ambiente mais saudável, seguro e acolhedor, é mais lucrativa.
“Um comitê de diversidade vai olhar precisamente para todas essas questões e pensar como podemos alcançar, juntos, juntas e juntes, um ambiente mais inclusivo e democrático para todos, todas e todes”, afirma a fundadora do Me Too Brasil.
O Comitê de Diversidade e Inclusão da Oficina é formado por: Natália Lima, Felipe Linzmeyer, Raiane Paula, Raquel Costa, Tiago Silva, Jamerson Murta, Carolina Samorano, Michel Montefeltro, Cristiane Cunha, Anapaula Cunha, Jacqueline Toledo, Vinícius Mendes, Thaís Victer, Letícia Sampaio, Filipe Batista, Hugo Nogueira, Lucas Santos, Érika Yukari e Bárbara Araújo.