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Smith e Carlos erguem os punhos e contrariam regra que COI insiste em manter
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A regra mantida pelo COI mostra-se inócua há anos. Há muitas décadas os Jogos Olímpicos são palco de fortes tensões políticas e raciais que o Comitê finge não ver. Em 1968, no México, os velocistas americanos Tommie Smith e John Carlos subiram ao pódio para receber suas medalhas de ouro de bronze com crachás onde se lia “Projeto Olímpico pelos Direitos Humanos”.
Com as medalhas no peito, ergueram os punhos cerrados. Mesmo sem o poder de repercussão proporcionado pelas redes sociais, o protesto antirracista ganhou ainda mais relevância por ter ocorrido meses depois do assassinato do líder dos movimentos pelos direitos civis Martin Luther King Jr..
Na Alemanha nazista, o velocista negro Jesse Owens fez história ao ganhar quatro medalhas de ouro diante de Hitler e dos defensores da eugenia, em 1936. O resultado, espécie de derrota simbólica do ditador, tornou-se um fato político em si.
A crise mais grave aconteceu nos Jogos de Munique, em 1972, quando onze técnicos e atletas israelenses foram feitos reféns pelo grupo palestino Setembro Negro. O massacre resultou em cinco palestinos, onze judeus e um policial alemão mortos.
Crédito(foto): Museu de imagens
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