Webinar Arena de Ideias debate como sobreviver às transformações num mundo em constante mudança, cada vez mais interligado e digital
[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”][et_pb_column type=”4_4″ _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”][et_pb_text _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”]A pandemia acelerou tendências e transformou a sociedade, seja nas relações pessoais ou profissionais. A crise deixou o VUCA (acrônimo para volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade) para trás e o substituiu pelo mundo BANI (Brittle, Anxious, Nonlinear e Incomprehensible – ou frágil, ansioso, não-linear e incompreensível). A não-linearidade, na qual tudo pode mudar a todo momento, é a característica mais marcante deste novo conceito. O termo foi criado em 2018 pelo antropólogo, autor e futurista norte-americano Jamais Cascio, mas ganhou força após a pandemia.
[/et_pb_text][et_pb_text _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”]O Arena de Ideias desta quinta-feira (22) recebeu especialistas no assunto para explicar como lidar com todas essas rápidas e intensas transformações no ambiente corporativo, e quais os impactos dessas mudanças nas relações profissionais, pessoais e com o planeta.
[/et_pb_text][et_pb_text _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”][/et_pb_text][et_pb_text _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”]“As mudanças são tantas que nos vemos numa fragilidade, tudo muda o tempo inteiro. A primeira coisa que o BANI nos ensina é a quebra de rótulo, de padrões. O importante é entender esse contexto e aprender a lidar com ele. A pandemia, talvez, seja a forma mais tangível de entender a não-linearidade. As coisas chegam até a gente e não sabemos de onde estão vindo e para onde vão”, afirmou a responsável pela área de Marketing e Pessoas da Vimer e professora de Inteligência de Mercado aplicada ao Varejo Ominichanel no MBA da ESPM, Paula Costa.
Diante desse cenário de intensas e profundas transformações realçadas pela pandemia, o professor da UNEB, UNIFACS e BBS, psicólogo e consultor em organizações, Carlos Linhares, afirma que o conceito VUCA ficou para trás, na medida em que outras realidades emergiram com a pandemia. Embora o conceito de mundo BANI não seja propriamente novo, se encaixou perfeitamente ao momento atual da sociedade.
[/et_pb_text][et_pb_text _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”][/et_pb_text][et_pb_text _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”]“Os acrônimos VUCA e BANI são lentes de contato para a interpretação da realidade. As lentes de contato VUCA caducaram diante disso que a gente está vivendo agora. Nós estamos precisando aumentar o grau, qualificar esse grau. A gente precisa conviver entre o trágico e um ponto de leveza, trazer um pouco de compreensão dentro desse momento difícil que estamos vivendo”.
Para a diretora de Curadoria, Conteúdo e Novos Produtos da In Press Oficina, Miriam Moura, o conceito BANI teve o poder de catalisar essas transformações diante do colapso mundial da pandemia, revolucionando o comportamento humano e trazendo novos paradigmas para a sociedade.
[/et_pb_text][et_pb_text _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”][/et_pb_text][et_pb_text _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”]“Um dos aprendizados do SXSW deste ano foi o conceito novo de “life center”. É como se fosse um sinal de alerta, que nós todos temos que estar conectados com a vida do planeta. O mundo BANI faz com que a gente se reinvente e reencontre a força a partir da fragilidade. Foi preciso estarmos isolados em nossas casas para termos ideia de quanto estamos conectados”.
Assista o webinar na íntegra:
Propósito, liderança e humanização são essenciais
[/et_pb_text][et_pb_text _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”]Nesse novo universo não-linear, Paula Costa ressalta três características fundamentais para enfrentar os desafios trazidos pelo mundo BANI dentro das empresas: propósito, liderança e humanização. Para ela, os valores estão intimamente interligados e são indissociáveis diante desse cenário atual.
[/et_pb_text][et_pb_text _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”][/et_pb_text][et_pb_text _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”]“O primeiro é o propósito. Preciso conseguir empregar o meu propósito para unir o todo. Se a gente entende o que quer e para onde vai, fica mais fácil lidar com essa ansiedade. Outro ponto é a liderança, que precisa entender o que tem que ser feito e como. Essa liderança traz a comunicação, empatia e compaixão. A liderança precisa incluir esse olhar humanizado”.
Na mesma direção, Miriam Moura destaca que o principal aprendizado nesse mundo não-linear é a consciência de que estamos todos conectados. E isso se reflete em todos os aspectos da vida. “Na pandemia, neste novo contexto BANI, só vamos sobreviver se continuarmos juntos verdadeiramente. O propósito da empresa tem que ser o mesmo de todos os seus colaboradores. Tem que ser autêntico, senão não vai existir. E, de novo, a comunicação sendo o elo para tornar isso possível”.
[/et_pb_text][et_pb_text _builder_version=”4.9.3″ _module_preset=”default”]Para Carlos Linhares, os desafios trazidos pelo mundo BANI vão desde os conceitos com os quais estamos acostumados a lidar diariamente, desde sempre. “Somos herdeiros de um mindset ocidental, de raciocínio em argumentação e lógica de discursos, de racionalidade sendo afirmada. É preciso desconstruir cada vez mais essas certezas”.
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