Foto: In Press Oficina
Com pouco mais de um mês de campanha, o projeto Vou de Túnel já tem 18 apoiadores entre instituições e empresas. Eles defendem a construção de um túnel para a ligação seca entre as duas margens de Santos. Isso, porque é:
- Mais rápido: com o túnel, o trajeto entre as cidades será feito em menos de cinco minutos.
- Mais econômico: com um trajeto de apenas 1,7 km e localização estratégica, o túnel é uma opção mais econômica.
- Mais inteligente: o túnel é a melhor ligação seca porque não atrapalha o desenvolvimento do Porto de Santos, maior gerador de empregos da Baixada Santista.
- Mais acessível: acesso seguro para ciclistas, pedestres, skatistas. No túnel, todos são bem-vindos.
- Menos trânsito na balsa: o túnel é a solução seca para integrar as cidades de Santos e Guarujá. Ele terá uma via exclusiva para o VLT, reduzindo o tempo de deslocamento com o transporte público.
- Mais segurança para os navios: o túnel submerso não atrapalha a circulação dos navios que diariamente abastecem o maior porto da América Latina.
- Melhor localização: a ligação será feita em ponto estratégico para evitar que os moradores tenham que sair da cidade para fazer a travessia.
- Mais ecológico e sustentável: todo o projeto prevê a redução da poluição do ar e da emissão de CO² na atmosfera.
Nos últimos 30 dias, somente o perfil do Facebook da campanha campanha já atingiu 1.545.997 internautas. Coordenado pela In Press Oficina, o projeto vem, assim, incentivar o desenvolvimento do Porto de Santos que, cada vez mais, necessita de infraestrutura moderna e que permita a melhor logística para transformá-lo em um hub port.
Para além disso, a campanha colabora um debate sobre a mobilidade pública da região, que depende de um modal eficiente para desafogar o trânsito das balsas entre Santos e Guarujá.
Conheça mais em: www.voudetunel.com.br
Bolsonaro vai bem nas pesquisas e mostra que acertou no estilo soft e no diálogo com Centrão

O presidente Jair Bolsonaro continua a registrar bons índices de avaliação popular. A mais recente pesquisa DataFolha atesta essa realidade. De acordo com o levantamento, realizado em todo o Brasil nos dias 11 e 12 de agosto, o presidente apresenta os melhores números desde sua posse, em janeiro de 2019. Ele tem 37% de aprovação, contra 34% que avaliam negativamente sua gestão. Na pesquisa mais recente, do final de junho, Bolsonaro aparecia com 32% e 44%, respectivamente. Uma evidente mudança de tendência na opinião pública.
O cientista André Cesar, da Hold Consultoria aponta alguns fatos que ajudam a explicar o que está acontecendo. Segundo ele, a ajuda emergencial concedida à parcela significativa da população em função da pandemia foi recebida como um bálsamo por setores antes refratários ao presidente, em especial nas regiões Norte e Nordeste, cujos eleitorados são historicamente mais ligados ao petismo.
“Igualmente o recuo tático do presidente, que passou a evitar as tradicionais polêmicas em diferentes frentes colaborou para o novo quadro. É evidente que não existe a figura do ´Jairzinho paz e amor´, mas a contenção de seus atos é palpável. Um cálculo político correto.” André também destaca o diálogo com o Centrão.
Outro cientista político, Leonardo Barreto, diz que o que importa é o que a pesquisa diz sobre o futuro. “O auxílio é circunstancial e tem data para terminar. E, quando isso acabar, vai encontrar 8,9 milhões de recém-desempregados. Para a boa popularidade durar, é imperativo que Bolsonaro tenha uma resposta para essas pessoas. Aí que entra o Renda Brasil.”
Para Barreto, não há outra prioridade para o governo neste momento do que conseguir, como disse o ministro Paulo Guedes, fazer um “pouso suave”. No cenário ideal para o Planalto, isso seria sair de R$ 600,00 para R$ 300,00 além de desonerar a folha de pagamentos para especialmente dos salários mais baixos para gerar uma onda de formalização de empregos.
“Fora disso, nada mais deve importar para o governo. Isso é o que a pesquisa diz sobre o futuro”, arrisca o cientista político.
Leitura de fim de semana: Getúlio (1882-1930) —
Dos anos de formação à conquista do poder

Primeiro volume da trilogia Getúlio, este livro do jornalista e escritor Lira Neto é uma das fontes mais confiáveis para se entender o homem Getúlio Vargas que, a despeito do que se pense de suas ações e posições, foi uma das grandes figuras políticas brasileiras do século passado.
Com base em uma pesquisa respeitável, o autor maneja com arte o estilo jornalístico que imprimiu ao texto, fazendo-o fluente e agradável ao leitor, a quem ajuda a decifrar essa esfinge da política brasileira, um homem que acariciava a imagem de incógnito, como alguém acaricia com prazer um gato peludo.
Numa das páginas de seu diário, ele próprio diz: gosto mais de ser interpretado do que me explicar. É o Getúlio das coxilhas gauchescas que não mudaria muito nos calores do Catete.
Vale a leitura de cada página. O repensar os caminhos de nossa política. Agora mais do que nunca.
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