O webinar Arena de Ideias dessa semana convida especialistas para debater os protocolos de gestão de crise para retomada das atividades pós-quarentena. Quais serão as novas oportunidades, necessidades e riscos envolvendo a retomada dos negócios?
Assim como o governo federal estuda formas de flexibilização gradual do isolamento, as organizações também têm buscado meios de retomar as atividades de forma segura e dentro do chamado “novo normal”. Neste momento delicado, é fundamental que líderes e gestores de comunicação desenvolvam ferramentas de prevenção e gestão de crise.
Comitês de prevenção e gestão de crise devem incorporar orientações de médicos e advogados, que desempenham funções estratégicas na definição de protocolos seguros da volta gradual às atividades do ambiente de trabalho.
Para tratar do tema, a In Press Oficina reuniu grandes nomes: o advogado especializado em Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, Fabrício da Mota Alves; o cirurgião do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e doutor em Cirurgia pela Universidade de São Paulo, Ricardo Cohen; e o advogado criminalista empresarial e especialista em compliance, David Rechulski. Eles debaterão com nosso time o assunto quinta-feira, às 9h30.
A sócia-diretora da In Press Oficina, Patrícia Marins, tratará o tema sob o ângulo da comunicação no desenvolvimento e execução do plano de retomada, com foco na gestão da reputação das empresas e de cada uma de suas lideranças.
Inscreva-se e prepare-se para a retomada https://bit.ly/3dTtwls
Na dúvida, use o “del”. Ou chame um comunicador

Na dúvida, não escreva. O mantra era repetido insistentemente pelos jornalistas do Correio Braziliense no final dos anos 90, início dos anos 2000. Ou seja, repórter que não conseguisse checar no detalhe uma notícia, por mais quente que parecesse, se não tivesse segurança nos dados passados e informações recebidas de uma fonte, não deveria nem mesmo escrevê-la. Não era nem pra registrar no papel o que ouviu para evitar a tentação de publicar algo que não fosse verdadeiro.
Hoje, com novos apetrechos tecnológicos e as telecomunicações, todos são mídias e influenciadores. Assim, é necessário seguir o conselho dos “velhos” jornalistas que, pelo menos, tentavam ser cautelosos.
No mundo isolado por causa da Covid-19, em que o compartilhamento de dados via redes sociais tem aumentado como nunca, o cuidado com o que se escreve e, principalmente, com o que se encaminha exige atenção. Para evitar fake news, vale anotar, só há um caminho: desconfiar sempre. Ou seja: checar a procedência de informações tem de virar uma mania.
Sobre textos autorais em perfis privados, o tratamento deve ser o mesmo. Afinal, se tratarem de temas que possam impactar a organização onde se trabalha, a formalidade não pode ser esquecida. E, lembre-se, tudo pode viralizar. A repercussão de uma postagem, uma foto que seja, pode causar crises e repercussões.
Textos agressivos, irônicos, satíricos, se mal interpretados, são capazes de causar crises reputacionais gigantescas, inclusive para a empresa em que se trabalha. Se o autor da postagem é um líder, deverá pensar muito antes de publicá-lo. Reproduzidas pela mídia, as palavras mal usadas nas redes ganharão ainda mais lastro, podendo causar um barulho ensurdecedor.
Invista em conhecimento
Mas, atenção, não é preciso ficar totalmente inibido. Muito pelo contrário. A hora é a de mostrar a que veio. Há treinamentos na área de comunicação digital que são estratégicos neste período em que se está em casa, ligado no computador e no celular o dia inteiro.
É possível, sim, usar as redes sociais para fazer negócios e divulgar, na medida certa, a agenda positiva das equipes técnicas de uma organização, trazendo resultados de excelência.
Na dúvida, é só consultar o comunicador!
Planalto apresenta prioridades ao Congresso Nacional e código de trânsito vem na frente

A Secretaria de Assuntos Parlamentares da Presidência da República entregou aos líderes partidários uma relação de propostas que o governo considera prioritárias para votação nos meses de maio e junho. A relação elenca como mais urgentes propostas não afetas à área econômica, causando certa estranheza.
Entre as grandes prioridades do presidente Jair Bolsonaro no Congresso Nacional estão alteração no Código Brasileiro de Trânsito para modificação dos critérios de renovação da carteira nacional de habilitação (CNH) e contagem da pontuação de infrações. Outro destaque é o PL 3723/19, que flexibiliza regras para registro, posse e comercialização de armas de fogo.
As prioridades comuns ao Planalto e ao Ministério da Economia aparecem apenas depois. Entre elas, estão o PL 6229/05, que traz diversas alterações à legislação falimentar (Lei das Falências), o PLP 112/19, que confere autonomia ao Banco Central, e o PLP 146/19, que estabelece o Marco Legal das Startups.
Eleições municipais impactam Congresso Nacional

Na tarde de hoje (19/5), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM/RJ), deu o primeiro passo para um possível adiamento das eleições municipais, marcadas para outubro. Segundo ele, o adiamento seria uma prevenção por conta da pandemia do novo coronavírus.
Um grupo de trabalho com deputados e senadores será constituído para estudar a alteração do calendário eleitoral sem prorrogação dos mandatos dos atuais prefeitos.
O ministro Luís Roberto Barroso, futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já havia admitido a possibilidade de alteração do calendário eleitoral, mas o fato é que qualquer decisão sobre adiar ou não o pleito, depende de uma alteração na Constituição Federal.
Nada simples. A questão esbarra em outro debate ainda não superado dentro do parlamento: a votação de projeto de emenda constitucional por meio do sistema de deliberação remota. Alguns senadores argumentam que a Constituição não deveria ser alterada em momentos de calamidade. Consideram que o sistema remoto limita a discussão aberta de propostas mais complexas. Em suma, preocupam-se com o risco de a exceção se tornar regra.
É tempo de urgência
Se não fosse pelo cancelamento do recesso legislativo definido ontem (18/5) pelo presidente do Congresso, parlamentares só retornariam às atividades a partir de 3 de agosto, e para alguns, os trabalhos ainda estariam condicionados às demandas de campanha nas bases eleitorais.
Mas sabemos que o cenário é outro. A urgência em trazer soluções para a população, que sofre com a doença e o isolamento social, otimizou a tramitação de matérias que, em um ano comum, poderiam se arrastar por meses nas comissões e plenários da Câmara e do Senado.
Escritores, revisores e eternidade

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