Foto: Roque de Sá | Agência Senado
Presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, está entre os parlamentares mais influentes do Congresso Nacional. Se eleita, será a primeira mulher a assumir a função. De acordo com o último Painel do Poder, pesquisa elaborada pelo Congresso em Foco com lideranças do Congresso Nacional, Tebet é a mais cotada ao cargo.
Filha do ex-presidente do Senado Ramez Tebet, morto em 2006, Tem influência na bancada do MDB, quase tendo sido eleita presidente do Senado num movimento para derrotar Renan Calheiros. Acabou retirando a candidatura em favor de Davi Alcolumbre (DEM/AP).
Simone Tebet foi deputada estadual, prefeita de Três Lagoas (MS), por duas vezes, e vice-governadora. Especialista em Ciências do Direito, é boa oradora. Suas posições moderadas fazem da senadora fonte importante dos repórteres que cobrem o Congresso Nacional, sendo presença frequente nos telejornais..
Eduardo Gomes (MDB/TO)

Apesar de ser natural de Estância (SE), consolidou sua jornada política pelo estado de Tocantins. Com 54 anos, possui o ensino superior incompleto em engenharia agrícola pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) e foi vereador por dois mandatos em Tocantins. Ocupou o cargo de deputado federal por três mandatos e agora no Senado Federal, pelo mesmo estado, respopnderá até 2027.
Líder do governo no Congresso Nacional após rompimento traumático da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) com o governo Bolsonaro, o parlamentar trabalhou a favor das prioridades do governo, votou a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Previdência, foi contra a suspensão dos decretos com foco em armamentos e a favor da redução da idade mínima para posse de arma em área rural, e contra destaque no abono salarial previsto para a reforma da Previdência.
A candidatura de Gomes também é favorita de seu partido, principalmente pela capacidade de diálogo e de mobilização que o parlamentar carrega na casa, além de estar presente em nove comissões, ser autor de seis projetos de lei e uma proposta de emenda parlamentar. A sua principal arena é os bastidores do Senado.
Tasso Jereissati (PSDB/CE)

Tasso Jereissati é um dos principais nomes do PSDB e um dos parlamentares mais respeitados do Congresso Nacional. Governador do Ceará por três mandatos, está no segundo mandato não-consecutivo como senador. Na atual legislatura, relatou projetos importantes, como a reforma da Previdência no Senado e Marco Legal do Saneamento Básico.
O senador é filho do senador Carlos Jereissati, morto no exercício do mandato, nos anos 1950. É empresário do setor de shopping centers, já tendo dividido com os irmãos a rede Iguatemi. Hoje, tem centros comerciais próprios. Também é dono das afiliadas do SBT e da Band no Ceará. É sócio de uma das maiores engarrafadoras da Coca-Cola do país.
Eduardo Braga (MDB/AM)

Natural de Belém / PA, o senador Eduardo Braga, 60 anos, é engenheiro elétrico formado na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e está no Senado desde 2010. Considerado governista por analistas, o senador foi líder de governo e ministro de Minas e Energia de governo Dilma Rousseff e atualmente é líder do MDB no Senado.
A nível municipal e estadual, consolidou trajetória política passando por cargos de vereador, deputado estadual, vice-prefeito de Manaus e governador no estado do Amazonas. Também foi deputado federal pelo seu reduto eleitoral, e a principal bandeira de atuação foi o desenvolvimento urbano.
O nome do senador entra na disputa, a partir da movimentação de seu partido, o MDB, em retomar o comando da Casa. Assim, a presidência do Senado ficaria com a maior bancada (critério de proporcionalidade). Apesar da classificação de governista, Braga vem convergindo com uma obstrução (prática regimental que impede deliberação de determinadas proposições em detrimento de outras) com temas de interesse direto da equipe econômica de Bolsonaro, como a Lei do Gás. O embate fica explicito quando as proposições tratam de agências regulatórias.
Renan Calheiros (MDB/AL)

O senador Renan Calheiros (MDB/AL) dispensa apresentações. Um dos mais tradicionais políticos brasileiros, Renan já foi presidente do Senado Federal em outras duas oportunidades. Em ambas, sucedendo o ex-presidente, então senador, José Sarney. Está no Senado desde 1994, tendo sido reeleito por sete vezes consecutivas.
O nome de Renan está sempre envolvido nas decisões e nas polêmicas. O senador já teve o seu próprio escândalo de corrupção, o Renangate. O caso estampou as manchetes dos jornais em 2007, quando Renan era presidente do Senado. Além disso, foi citado nas operações Lava-Jato e Zelotes.
Ainda que não seja candidato, o senador alagoano será ator central na escolha e, posteriormente, para os trabalhos do novo presidente.
Reflexão

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