Foto: The Sydney Morning Herald
No início desta semana, a popular plataforma de compartilhamento de vídeo TikTok anunciou que deu entrada em ação judicial contra o governo dos Estado Unidos por conta das recentes ordens do presidente Donald Trump que proíbem o aplicativo controlado pela chinesa ByteDance no país.
O processo judicial é o primeiro embate direto do TikTok com a Casa Branca. No entanto, a empresa chinesa que superou o Facebook em números de downloads, já estava preparada e contava com apoio de diversos escritórios de lobby em Washington desde o ano passado.
A empresa de tecnologia acusou o governo de não fornecer evidências suficientes para mostrar que representa uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos e que não permitiu que a TikTok apresentasse evidências para se defender.
Trump, que ganhou a chancela dos Republicanos para concorrer a reeleição neste ano, incorporou a guerra comercial contra a China em seu plano de campanha, afetando não só empresas de tecnologia, como questões de segurança, comércio e diplomacia.
Segundo levantamento do Wall Street Journal, o presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, teria argumentado durante jantar na Casa Branca com presidente Trump que a ascensão de empresas chinesas de internet ameaçaria os negócios norte-americanos. No mesmo mês, senadores republicanos e democratas encaminharam uma carta para oficiais de inteligência exigindo um inquérito sobre o TikTok.
Também em outubro de 2019, o aplicativo anunciou que não exibiria anúncios de políticos ou candidatos de qualquer nível do governo porque “a natureza dos anúncios políticos pagos não é algo que acreditamos ser adequado à experiência da plataforma TikTok”, disse Blake Chandlee, vice-presidente de soluções de negócios globais do app.
Vale lembrar que os políticos brasileiros já migraram para lá de maneira a conquistar o público jovem e os que acabaram viciados em “TikToks” da era pós-covid.
Senado aguarda confirmação da presença de Paulo Guedes na quinta-feira

Atropelada pela agenda de vetos do Congresso Nacional na semana passada, senadores dedicaram a tarde de hoje (25/8) para votar a proposta de emenda à Constituição que torna permanente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação.
A matéria, que aumenta de 10 para 23 o percentual de participação do União na composição do fundo, foi aprovada em dois turnos e será promulgada na quarta-feira (26), em sessão conjunta do Congresso.
Apesar de tramitar há mais de cinco anos no Congresso, senadores deram o aval ao texto aprovado pela Câmara no mês passado sem muita resistência. Em julho, o ministro Paulo Guedes escalou um dos líderes informais do governo, o deputado Arthur Lira (PP/AL), para barrar a aprovação do texto. Lira, no entanto, criou atrito entre demais líderes na Casa e cravou a derrota para o governo.
Ainda nesta semana, o presidente Davi Alcolumbre e demais líderes no Senado esperam que o Ministro da Economia dê explicações sobre críticas pela derrubada do veto 17/20, que implicaria em aumento de despesas com o funcionalismo público.
A audiência está marcada para quinta-feira, ainda sem a confirmação do ministro. A expectativa é de Guedes não seja bem recebido pelos senadores, inclusive membros da bancada governista da Casa que votaram contra o veto presidencial.
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