A mãe abraçada pelos filhos traz no olhar o foco na proteção do futuro. A reprodução é uma homenagem ao trabalho do fotógrafo Sebastião Salgado, tão preocupado com o risco de as populações indígenas serem dizimadas pela Covid-19. O retrato da mãe indígena fotografada por ele é um ode à mulher brasileira. Hoje, pertinho do Dia das Mães, Arena de Ideias, webinar da In Press Oficina, discutiu o papel das brasileiras no enfrentamento ao coronavírus.
O debate reuniu mulheres que ocupam posições de liderança no âmbito profissional e que, ao mesmo tempo, têm empatia e atenção com o convívio familiar e a vida pessoal: a presidente-executiva do Grupo Sabin Medicina Diagnóstica, Lídia Abdalla, a representante da ONU Mulheres Brasil, Adriana Carvalho e a jornalista e sócia-diretora da In Press Oficina, Patrícia Marins.
Em tempo de isolamento social, discutiu-se que há desafios grandes atualmente, os quais as mulheres não precisam enfrentar sozinhas. Da executiva de um grande centro, que agora também tem de preparar o almoço da família e organizar o home schooling, à líder comunitária que não pode mais frequentar rodas de contação de histórias, mas influencia dando exemplos como o do uso de máscaras, todas as mulheres podem se apoiar e se ajudar. A formação de redes de mulheres que apoiam mulheres foi destacada por Patrícia Marins, sócia-diretora da In Press Oficina.
É papel da comunicação dar voz às mulheres, suas histórias, e levar informação a todas elas. Dados do relatório da ONU Mulheres Brasil demonstram o papel decisivo delas no enfrentamento à crise sanitária e mostram também os entraves enfrentados.
A força de trabalho na área de saúde no país é 70% composta por mulheres, que correm riscos para salvar vidas. Atualmente, 40% dos lares brasileiros são chefiados por mulheres que, com o isolamento e escolas fechadas, precisam cuidar da educação dos filhos e têm de ficar em casa. Muitas acabam desempregadas. Além disso, o documento revela outra questão urgente: o aumento de 30% dos casos de violência doméstica durante o período de distanciamento social.
A representante da ONU Mulheres Brasil, Adriana Carvalho alertou sobre o aumento da violência contra a mulher durante o período de isolamento e defendeu o envolvimento de toda a sociedade no cuidado dessas vítimas.
“O problema da violência doméstica é complexo e vai além das denúncias. Envolve uma série de respostas integradas. Além da questão física, é preciso assegurar a situação econômica da mulher, o resgate dos filhos e os efeitos psicológicos danosos. Como a crise pode perdurar por meses, é urgente que possamos revisitar como podemos protegê-las e dar respostas integradas, respeitando o isolamento”, ponderou.
Durante o webinar, a presidente-executiva do Grupo Sabin Medicina Diagnóstica, Lídia Abdalla destacou que a crise atual pode ser uma oportunidade para as mulheres mostrarem, mais uma vez, a capacidade de conduzir empresas e órgãos públicos diante dessa crise sanitária e econômica.
“Apesar do momento de incerteza e medo, as mulheres têm capacidade de liderar e tomar decisões com firmeza e sensibilidade, pois tem a força do instinto feminino, materno e a resiliência necessária. A empresa que entender que a riqueza está na pluralidade, não apenas de gênero, verá a diferença no momento da retomada”, afirmou.
Amanhã é dia de escutar seu coração

É melhor não esperar para ver o cardiologista. Novas reportagens publicadas sobre complicações trazidas pela Covid-19 tratam de problemas vasculares como a formação de microtrombos, acidentes vasculares cerebrais, e até mesmo do possível surgimento de sequelas permanentes como insuficiência cardíaca. Especialistas da Beneficência Portuguesa e da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista farão um webinar amanhã para tratar do tema. O diferencial será a presença de dois parlamentares médicos ao debate.
A campanha Escute seu Coração tem como objetivo alertar a população para o pouco acesso a informações sobre doenças das válvulas cardíacas e os mais modernos tratamentos. Com apoio da Edwards Lifesciences e da In Press Oficina, o debate será aberto a todos que quiserem saber mais sobre como cuidar do coração no período em que se exige distanciamento social.
Responderão perguntas da audiência, das 9h às 10h, o cardiologista Marcelo Sampaio, da Beneficência Portuguesa; a cardiologista intervencionista Fernanda Mangione, da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista; e os deputados federais Mariana Carvalho (PSDB/RO) e Dr.Luizinho (PP/RJ).
Participe: https://zoom.us/j/97843084178
Em meio a negociações com o Centrão, Weintraub finca o pé e Regina diz que fica

Com o avanço do Centrão sobre cargos no governo, o presidente da República, Jair Bolsonaro, agora tem convidados com apetite voraz na mesa de negociação. Com isso, os atuais ocupantes dos cargos também passaram a se movimentar para garantir o espaço no governo.
Hoje (7/5), a secretária de Cultura, Regina Duarte, deu entrevista à CNN para reforçar o apoio ao presidente, após dias de rumores de que seu cargo estaria à disposição. As declarações polêmicas da secretária reverberaram nas redes sociais. O início de crise, porém, virou oportunidade. Regina Duarte, mais uma vez, posicionou-se publicamente como uma aliada do presidente.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, por sua vez, vetou indicação de Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, para o comando do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). É o primeiro embate direto entre o círculo ideológico do presidente e o novo círculo de aliados políticos liderado pelo Centrão.
Mais do que nunca, a disputa por cargos afetará diretamente a articulação com o Congresso Nacional, ainda mais importante em meio à crescente pressão política. O fortalecimento da base bolsonarista no parlamento será essencial para blindar o presidente de pedidos de impeachment e garantir a agenda de recuperação econômica pós-pandemia. Agora, resta saber como o chefe do Executivo vai se sair nas muitas quedas de braço.
Foto do dia: a caminhada e a pressão

A caminhada do presidente da República, Jair Bolsonaro, até o Supremo Tribunal Federal diz muita coisa. Pela primeira-vez, o chefe do Executivo pareceu mais acostumado com o uso da máscara, assim como seus ministros. Entretando, havia pessoas desprotegidas no grupo. Uma delas andou por um bom trecho com a mão do presidente pousada em seu ombro.
A ida ao STF não estava na agenda oficial, pegando muitos de surpresa e provocando certo barulho na Praça dos Três Poderes. Alguns cinegrafistas demoraram a conseguir acompanhar a jornada. Mas a pauta e a ação de marketing tinham um grande objetivo: tratar da amenização das medidas restritivas nos estados.
Seguiram com Bolsonaro, além do filho e senador, Flávio; o ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, o ministro da Economia, Paulo Guedes; o ministro da Defesa, Fernando Azevedo; e empresários. Estavam também o secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys; o secretário-especial de Competitividade, Emprego e Produtividade, Carlos da Costa.
O presidente da República aproveitou o momento para fazer uma transmissão ao vivo em rede social. Assim, a visita à Suprema Corte não foi exclusivamente uma reunião de trabalho, uma busca de soluções conjuntas. Era uma ação de comunicação do governo e uma forma de pressionar os ministros do STF.
“O objetivo da nossa vinda aqui, nós sabemos do problema do vírus, que devemos ter todo cuidado possível, preservar vidas, em especial daqueles mais em risco, mas temos um problema que vem cada vez mais nos preocupando: os empresários trouxeram essas aflições, a questão do desemprego, a questão da economia não mais funcionar. O efeito colateral do combate ao vírus não pode ser mais danoso que a própria doença.”
O presidente do STF, Dias Toffoli, por sua vez deixou claro que há a necessidade de planejamento para a retomada das atividades. O ministro também salientou a importância de diálogo da União com os estados.
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