Foto: In Press Oficina
A pandemia de Covid-19 está mobilizando todos os setores da sociedade em busca de alternativas para identificação de regiões de maior incidência, rastreamento da expansão do contágio e monitoramento do distanciamento social.
De forma inédita no mundo, uma pandemia está sendo monitorada em tempo real. Cientistas estão usando grandes volumes de dados processados em alta velocidade por sistemas tecnológicos avançados para investigar cada detalhe da evolução do novo coronavírus.
O combate a pandemia, porém, pode esbarrar em regras de privacidade, dada a quantidade de informação disponível e sendo compartilhda. Desde o monitoramento de circulação das pessoas por meio de seus smartphones à exposição de nomes de pessoas infectadas nas redes sociais, tudo passa pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) ainda sem data certa para entrar em vigência no país.
Nesta quinta-feira (22/7), a 16ª edição do webinar Arena de Ideias abordará o tema Saúde na era da informação: ciência de dados para a inovação na indústria e no setor público. A In Press Oficina receberá especialistas para discutir como a ciência de dados pode se tornar uma importante aliada na contenção da crise gerada pela pandemia de Covid-19 e quais os desafios em torno disso.
O professor e pesquisador do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz, Daniel Soranz; a diretora de Relações Institucionais da Sanofi, Isabela Vargas; a gerente sênior de Public Affairs para América Latina da Edwards Lifesciences, Márcia Alves; e a sócia-diretora da In Press Oficina, Patrícia Marins, especialista em gestão de crise, imagem e reputação debaterão o tema.
A moderação fica por conta da diretora de Relacionamento com o Poder Público da In Press Oficina, Fernanda Lambach. Inscreva-se e receba o link de acesso: https://bit.ly/3hq0dsz
Aprovação do Fundeb solidifica o protagonismo da Câmara

Na noite de ontem (21/7), a Câmara dos Deputados aprovou em dois turnos a Proposta de Emenda à Constituição de renovação do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica). Além de mais do que dobrar percentual de recursos destinado ao fundo, o torna política pública permanente.
A matéria, que prevê aumento considerável de gastos da União na educação básica, foi tratada como uma derrota do governo e uma vitória para o setor educacional, uma vez que garante ampliação no financiamento para a manutenção do ensino e valorização dos professores. O texto já tramita no Senado Federal, sob a relatoria do senador Flavio Arns (REDE/PR).
A aprovação do texto, que tramita desde 2015, não foi a única conquista das lideranças da Câmara nesta semana. Além de destravar a PEC do Fundeb, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM/RJ), e aliados conseguiram movimentar o Poder Executivo em prol da Reforma da Tributária, tema aguardado desde o ano passado.
Em razão da hiperfragmentação do nosso sistema político-partidário, assuntos com alto grau de complexidade requerem alinhamento da vontade política para construção de política públicas. A vontade política se materializa quando a sociedade possui uma necessidade e torna pública essa necessidade de forma racional, sensibilizando os poderes públicos e o setor privado.
Anitta, ativismo político e lobby

O portal Quebrando o Tabu inaugurou ontem (21/7), no YouTube, a série “Eleitas – mulheres na política”. Com a produção, o portal pretende mostrar a importância da presença feminina na política e conta, logo no primeiro episódio, com a participação da cantora Anitta.
A artista vem chamando atenção pelo ativismo político (ou, por que não dizer, lobby) e, coincidentemente ou não, foi aprovada hoje a medida provisória (MP) 896/20, que regulamenta o repasse de recursos da Lei Aldir Blanc, que concede auxílio emergencial ao setor cultural devido à pandemia de covid-19.
Como já falamos antes em nossas Impressões, na democracia digital, a opinião pública pressiona como nunca. E essa presão pode vir de lugares nunca antes vistos.
Nos EUA, candidatos colocam a China no cerne do debate eleitoral

Nas últimas semanas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou evidente a estratégia de colocar a China como o principal ponto para debate entre os candidatos à presidência. Ao decretar o fechamento do consulado chinês em Houston, Texas, Trump busca mais uma vez pautar a discussão em um assunto que consegue polemizar e assumir posição de destaque.
Diante disso, o candidato democrata, Joe Biden, não terá alternativa a não ser entrar numa disputa para mostrar ao eleitorado quem será mais duro contra a China. O sentimento contrário ao país asiático vem aumentando nos EUA e atinge 72% dos republicanos e 62% dos democratas, segundo o Pew Research Center.
Depois de um primeiro comício esvaziado, em Tulsa, Oklahoma, e com o crescimento de Biden em pesquisas recentes, que chegou a abrir oito pontos percentuais sobre o atual presidente, Trump entendeu a necessidade de reagir rapidamente. Dessa forma, segue buscando polarizar o debate e, assim, evitar um cenário favorável ao moderado ex-vice-presidente de Barack Obama.
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