Foto: Bing
A dança de cadeiras na Presidência do Banco do Brasil, oficializada hoje, mantém a influência do ministro da Economia, Paulo Guedes. Deixa o cargo Rubem Novaes, que era bastante próximo ao ministro, e assume o lugar um executivo do mercado financeiro André Brandão, indicado também por Guedes.
O executivo compartilha de perfil semelhante ao do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, altamente técnico e reconhecido pelo mercado. Ele assume mais de um mês após o anúncio de seu nome por meio do Fato Revelante, comunicado oficial do Banco do Brasil. Em 14 de agosto, o documento comunicava o mercado a mudança e ressalvava que a posse se daria após cumprimento de procedimentos de governança, como a “confirmação de elegibilidade”.
A renúncia ao cargo foi anunciada como iniciativa do próprio Novaes, conforme nota oficial do BB, datada de 24 de julho. O mesmo documento mencionava como justificativa o entendimento de que “a companhia precisa de renovação para enfrentar os momentos futuros de muitas inovações no sistema bancário”.
Com o anúncio da troca espalhou-se a especulação de que o ponto de divergência era a privatização da instituição financeira, pauta sensível defendida por Novaes e também comungada por Guedes, mas sem aval do presidente Jair Bolsonaro.
A oficialização do novo titular ocorreu com uma “posse simbólica” hoje, dia movimentado no Planalto por conta do discurso de Bolsonaro na abertura da 75.ª Assembleia da Organização das Nações Unidas.
Quem é — André Brandão

Jovem, discreto e com prestígio no mercado financeiro, o banqueiro André Brandão volta ao país para assumir a presidência do Banco do Brasil. Ex-presidente do HSBC Brasil, ultimamente exercia função estratégica em Nova York como diretor de Global Banking e Markets para as Américas da instituição.
Pool de empresas lança movimento Vou de Túnel

Esta semana será estratégica para o movimento coletivo Vou de Túnel e a comunidade da Baixada Santista. O grupo reúne mais de 20 empresas, universidades, veículos de imprensa, entidades de classe e organizações da sociedade civil em torno de um único propósito: garantir a melhor ligação seca para as duas cidades. Ou seja: o túnel. Será realizada uma coletiva de imprensa virtual, na quinta-feira, para dar visibilidade à causa.
Entre os porta-vozes da Vou de Túnel está Casemiro Tércio Carvalho, ex-presidente da Autoridade Portuária de Santos. Engenheiro naval e executivo há mais de 15 anos, Carvalho apresenta extensa carteira de projetos e obras de infraestrutura. Com uma gestão técnica, Carvalho iniciou processo de reestruturação da Autoridade Portuária e um dos temas pautados foi o projeto do túnel como solução para a ligação seca entre os municípios, preservando a operação portuária.
Além dele, participam da videoconferência com a imprensa, o mestre e doutor em Engenharia Civil pela University of California Berkeley e professor no Departamento de Geotecnia da Escola de Engenharia de São Carlos (USP), Tarcísio Barreto Celestino, um dos maiores especialistas em túneis do Brasil e o diretor da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Santos, Eduardo Lustoza.
O evento, fechado para jornalistas convidados, trará detalhes do projeto do túnel imerso, além das ações que compõem o movimento, que tem como um dos objetivos informar a população da Baixada Santista e de todo o país sobre as vantagens ambientais, econômicas e sociais da proposta, como a melhoria da mobilidade urbana na região e sua contribuição para o desenvolvimento do maior porto da América Latina.
Segurança jurídica pela sustentabilidade do agro

No dia em que o discurso do presidente Jair Bolsonaro na abertura da Assembleia da Organização das Nações Unidas repercute em jornais nacionais e internacionais, entre aplausos de aliados e críticas de detratores, dois parlamentares da bancada ruralista estiveram no Supremo Tribunal Federal.
Os deputados Sérgio Souza (MDB/PR) e Arnaldo Jardim (Cidadania/ SP) participaram de audiência sobre a política ambiental do país. Ambos foram enfáticos em dizer que o Brasil precisa de segurança jurídica para produzir com sustentabilidade.
Outra afirmação que ganhou destaque foi sobre o equilíbrio entre agropecuária e a produtividade no desenvolvimento e na preservação ambiental. “Os produtores rurais aguardam por segurança jurídica para atender às expectativas da Organização Mundial do Comércio e de países como a China que planejam sua segurança alimentar, ” destacou Sérgio Souza.
A audiência pública foi convocada pelo STF para discutir uma ação que acusam o governo federal de não utilizar recursos disponíveis no Fundo Nacional sobre Mudança do Clima para combater o desmatamento no país. Para Souza, que é vice-presidente da FPA, a regularização fundiária, o Código Florestal, o licenciamento ambiental e a demarcação de terras indígenas são instrumentos para maior controle das irregularidades cometidas contra o meio ambiente.
A Frente Parlamentar da Agropecuária participou da audiência pública para esclarecer o papel do produtor rural na preservação ambiental e as ferramentas legais de combate aos crimes contra o meio ambiente do Brasil.
Na ONU, o que disse Bolsonaro sobre o agro no Brasil:
- No Brasil, apesar da crise mundial, a produção rural não parou. O homem do campo trabalhou como nunca, produziu, como sempre, alimentos para mais de 1 bilhão de pessoas.
- O Brasil contribuiu para que o mundo continuasse alimentado.
- Nossos caminhoneiros, marítimos, portuários e aeroviários mantiveram ativo todo o fluxo logístico para distribuição interna e exportação.
- Nosso agronegócio continua pujante e, acima de tudo, possuindo e respeitando a melhor legislação ambiental do planeta.
- Mesmo assim, somos vítimas de uma das mais brutais campanhas de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal.
- A Amazônia brasileira é sabidamente riquíssima. Isso explica o apoio de instituições internacionais a essa campanha escorada em interesses escusos que se unem a associações brasileiras, aproveitadoras e impatrióticas, com o objetivo de prejudicar o governo e o próprio Brasil.
- Somos líderes em conservação de florestas tropicais. Temos a matriz energética mais limpa e diversificada do mundo.
- Mesmo sendo uma das 10 maiores economias do mundo, somos responsáveis por apenas 3% da emissão de carbono.
- Garantimos a segurança alimentar a um sexto da população mundial, mesmo preservando 66% de nossa vegetação nativa e usando apenas 27% do nosso território para a pecuária e agricultura. Números que nenhum outro país possui.
- O Brasil desponta como o maior produtor mundial de alimentos.
A Reflexão

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