
Estudo aponta os melhores e piores países em termos de qualidade de vida para mulheres
Segundo o estudo “Women, Peace and Security Index”, realizado pelo Instituto para Mulheres da Universidade de Georgetown (EUA), os países nórdicos: Noruega, Finlândia e Islândia, lideram o top 3 nos quesitos inclusão, justiça e segurança da mulher. Os piores do ranking são Afeganistão, Síria e Iêmen. O Brasil ocupa a 80ª posição, ficando ao lado de Fiji e Suriname. No quesito representação parlamentar, ocupamos a pior pontuação entre os países das Américas e Caribe. Esse último dado chama atenção para a oportunidade de mudanças, sobretudo, em um ano eleitoral.
O estudo é baseado em dados de 170 países, e aponta vários fatores importantes como a inclusão da mulher política, econômica e socialmente, assim como dados de violência doméstica e a influência da pandemia no dia a dia delas. De acordo com o estudo, os países mais pobres ainda não priorizam a mulher, a maioria não chega a concluir a educação básica e não possuem independência financeira. Em contrapartida, a Islândia, por exemplo, exige que empresas com pelo menos 25 funcionários provem que pagam homens e mulheres igualmente. Ou seja, bons exemplos existem e devem ser replicados.
A inclusão das mulheres em todos os setores e a igualdade de gênero, são iniciativas capazes de diminuir as disparidades entre os países, e o mundo está atento a isso, mesmo que caminhando em passos lentos.
Na Oficina Consultoria (uma empresa liderada por mulheres), Diversidade e Inclusão são temas essenciais. Por meio de capacitação contínua, orientamos líderes a promoverem agenda de equidade de gêneros e aplicarem técnicas de melhorias no dia a dia do ambiente corporativo. Conheça a nossa consultoria em ESG, Diversidade e Inclusão, além de iniciativas que apoiamos como: WOB (Women on Board), Mee Too Brasil, justiceiras, 30% Club, entre outros.

Mulheres que inspiram
No mês de março, destacamos exemplos de mulheres que nos enchem de orgulho e nos inspiram com o seu trabalho. Como é o caso da atriz Fernanda Montenegro, que foi eleita pelo terceiro ano consecutivo a mulher mais admirada do Brasil. E a professora de educação inclusiva e Língua Portuguesa, que foi finalista do prêmio Nobel de Educação 2020, Doani Emanuela. Com iniciativas inovadoras e muito esforço, construíram histórias que influenciam positivamente mulheres e homens de várias gerações.
Na pesquisa feita pelo Instituto Qualibest, 1.115 pessoas foram ouvidas em todo o país e Fernanda Montenegro foi apontada como a mulher mais admirada. A atriz que já foi indicada ao Oscar, também foi eleita, no final de 2021, como a nova ‘imortal’ da Academia Brasileira de Letras (ABL), importante instituição cultural desde 1897. Vale destacar que, Fernanda Montenegro é um exemplo de coerência e uma porta-voz marcada pela empatia. Além da atriz, a cantora Anitta, a atriz Taís Araújo e a apresentadora Ana Maria Braga são alguns dos nomes em destaque.
Dentre as atuações de mulheres que marcaram o mês de março, a professora Doani Emanuela chamou atenção pelo seu canal no Youtube “Sala8” dedicado à educação bilíngue para surdos. A professora de escola pública em São Paulo, ficou mundialmente conhecida por ter sido uma das finalistas do prêmio Nobel de Educação 2020, e foi considerada uma das pioneiras nessa área. Para Doani, o canal deve atender todos os públicos e tem agenda de equidade como principal pilar.
E não para por ai. Como forma de reconhecimento, no Dia Internacional da Mulher, a marca Mattel, usou sua famosa boneca Barbie para homenagear doze mulheres empreendedoras e a professora foi uma das quatro brasileiras escolhidas. Agora, Doani é uma boneca Barbie e serve de inspiração para muitos jovens.
A Oficina Consultoria valoriza a equidade de gênero e o empoderamento das mulheres, e tem o propósito de orientar líderes para transformação de ambientes coorporativos, com foco em agenda social e inclusão. Com apoio de profissionais multidisciplinares, oferecemos capacitação e estratégias inovadoras sobre o tema. Conheça nossos cursos e capacitações.

A guerra continua: Rússia bloqueia veículos estrangeiros no país
Em mais um capítulo na história da guerra Rússia X Ucrânia, o órgão de vigilância de comunicações da Rússia bloqueia o acesso da população a vários sites e agências de notícias estrangeiros, alegando “discriminação contra a Rússia”. Veículos como Voice of America, Radio Free Europe/Radio Liberty, Deutsche Welle, BBC, Facebook e Twitter foram banidos sob argumento de que estariam publicando Fake News sobre o país.
O bloqueio foi consequência de um projeto de lei aprovado no Parlamento da Rússia, onde foram criadas quatro leis que punem publicações falsas sobre as Forças Armadas. A lei criminaliza a cobertura da guerra na Ucrânia e, agora, “chamar a guerra de guerra” pode levar à prisão com pena de 1 a 15 anos. De acordo com o PL, o certo é se referir à guerra como “operação militar especial”. Outra emenda, afirma que pedir sanções contra o país também será motivo de punição.
Esse movimento de censura da comunicação ordenado pelo presidente Vladimir Putin é mais uma medida de repressão interna, já que a Ucrânia, junto com algumas grandes empresas como Google e Facebook, impuseram sanções ao país. Com isso, a Rússia controla ainda mais as informações que sua população tem acesso, aumentando a pressão sobre os meios de comunicação independentes que ainda atuam em seu território.
O combate à desinformação e Fake News se torna ainda mais urgente em tempos de guerra e, além disso, censura a veículos de comunicação corrobora ainda mais para um movimento autoritário. Nós, da Oficina Consultoria, acreditamos na importância da comunicação eficiente, onde líderes e instituições divulgam mensagens claras e verdadeiras. No Arena de Ideias #82, promovemos um debate sobre liberdade de expressão x censura.
Conheça também o e-book que acabamos de lançar com uma ampla avaliação do conflito entre Rússia e Ucrânia, sob o aspecto da comunicação.