TikTok transforma anônimos em estrelas e revitaliza catálogos musicais

As dancinhas, marca registrada do TikTok, embalam um novo modelo de negócios para o mercado fonográfico no Brasil e no mundo. E a trilha sonora da inovação é bastante democrática. Promove desde anônimos até os famosos com carreiras consolidadas, que estavam esquecidos ou distante do mundo digital.
A febre das músicas que estimulam coreografias ensaiadas, foi um trunfo que impulsionou a carreira do jovem Issam Alnajjar, de 18 anos, da Jordânia. Do quarto em Omã, ele produziu a música em árabe Hadal Ahbek – “Continuarei amando você”, em tradução livre, que tem o refrão um simples “ra-pa-pa-pa-ra-pa-ra-pá”. Depois propôs um desafio com uma amiga da Indonésia que desacelerou as batidas e usou efeitos de eco. Pronto, bastou isso para que Issam viralizasse e, depois de contratado pela Universal Music, em abril, ultrapassar as 11 milhões de visualizações no TikTok, além de ser topo de execuções no Spotify e nas rádios dos Estados Unidos.
No Brasil, o aplicativo chinês também ajudou a lançar no mercado nomes como do cantor pernambucano João Gomes, de 19 anos, precursor do ritmo conhecido como piseiro – um parente próximo do forró -; Malu, cantora baiana de 19 anos, considerada a mais nova voz romântica do Brasil e autora do hit “Disco Arranhado”; e Vicka, uma paranaense de 24 anos, que trocou a carreira de engenheira civil pela música.
Mas o TikTok – que atingiu 1 bilhão de acessos ativos no mundo – também abriu espaço para à antiga geração. Após 39 anos de pausa, a banda sueca Abba usou a plataforma para lançar o clipe de retorno. Lulu Santos também entrou na onda tiktoker com o desafio de duplas da canção Apenas mais uma de amor. Como diz o dito popular: Apenas dance! E se errar o passo, continue dançando.
Amazon cria robô com rosto, que anda pela casa e promete ser o assistente virtual de verdade

Apaixonados por tecnologia – e até os nem tanto – ficaram impressionados com o mais novo integrante da família que a Amazon quer colocar nos lares de todo o mundo. O Astro é um robô com a assistente virtual Alexa, mas com funções que vão além do comando de voz para trocar para a próxima música, acessar uma receita na internet ou acender uma luz. Batizado com o mesmo nome do cachorro do desenho futurista Jetsons, o robô utiliza inteligência artificial para ser um auxiliar de verdade nas tarefas no dia a dia. A inspiração para a tela que simula um rosto vem do Wall-E, a animação da Pixar que promove o contato de um simpático robô deixado na Terra com a função de compactar lixo, com Eva, uma robô moderna que serve às pessoas confinadas numa nave. Mas o visor também pode ser usado como tela para videochamadas. Entre as demais funcionalidades estão mapear toda a casa; mostrar cômodos quando o dono estiver fora ou até mesmo a presença de movimentação estranha; informar se a despensa tem determinados itens; detectar sinal de fumaça; e até servir de companhia para idosos que poderão, por meio de comando de voz, acionar familiares e até médicos, em caso de necessidade.
Ter o Astro em casa, contudo, será, por algum tempo, uma experiência para poucos. O preço da novidade anunciada esta semana será de US$ 1.449,99 (cerca de R$ 7,8 mil na cotação atual). O produto ainda não foi disponibilizado para venda. Mas já coloca a ficção científica bem diante dos nossos olhos, ou melhor, circulando livremente por nossas casas.
Facebook aposta em home office e lança o Portal, um aparelho de videochamadas

O Facebook seguiu a tendência do home office e começou a venda de novas versões do Portal, um aparelho portátil voltado exclusivamente para as videochamadas. O produto se parece muito a um tablet, mas com diferenciais para melhorar a experiência das lives. Em versão com telas de 10 e 15 polegadas, o aparelho tem uma câmera que usa inteligência artificial que permite acompanhar os movimentos das pessoas enquanto cozinham, por exemplo. A versão mais básica, com tela menor, tem como diferencial a mobilidade porque pode ser transportada e tem uma bateria recarregável. A versão maior ainda precisa ser ligada na tomada, mas tem uma maior definição da imagem.
Por meio de pesquisa de mercado, a gigante da tecnologia chegou à conclusão que os usuários reprovam a experiência de usar o computador para participar das interações virtuais e preferem ter um equipamento exclusivo para isso. Mas o foco também é no mercado corporativo. O Portal funcionará com aplicativos de videoconferência Microsoft Teams, BlueJeans, GoToMeeting, Zoom e WebEx, além de ter a Alexa, a assistente virtual da Amazon.
Como política de preservação da privacidade, o Portal terá tampas para cobrir as câmeras enquanto estiverem desligadas e a empresa garante que nenhum dado das reuniões será armazenado.
Os produtos começam a ser entregue em 19 de outubro. Quem quiser adquirir deverá desembolsar US$ 199, aproximadamente R$1.000, na versão de entrada, ou US$ 349, aproximadamente R$1.800, na versão com tela maior.