Foto: Agência Estado
Com duas semanas de recesso branco em outubro, senadores e deputados poderão dedicar tempo integral à corrida eleitoral por prefeituras e câmaras legislativas em suas bases eleitorais.
O próprio presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM/AP), desembarcará na campanha do irmão José Samuel Alcolumbre (DEM), o Josiel, à prefeitura de Macapá, onde o preferido é o ex-senador João Alberto Capiberibe (PSB), o Capi, segundo a pesquisa de agosto do Instituto RealTime Big Data.
Ao lado de parlamentares que exercerão o poder de influência e prestígio junto a eleitores para turbinar candidaturas, há dois senadores e 67 deputados disputando as eleições municipais de 2020, de acordo com levantamento feito pelo site Congresso em Foco.
Oficialmente, a Constituição Federal define como recesso parlamentar os períodos entre 18 e 31 de julho e de 23 de dezembro a 1.º de fevereiro. As pausas nos trabalhos legislativos, que ocorrerão entre os dias 8 e 18, e depois de 26 a 30 deste mês, são ajustes acordados por líderes partidários para o funcionamento do Congresso durante a campanha eleitoral.
No intervalo das duas semanas de recesso, os parlamentares precisarão estar em Brasília para participar do esforço concentrado para votações. Entre elas, a sabatina e apreciação em plenário do nome do indicado do Planalto à vaga no Supremo Tribunal Federal, Kássio Marques.
SP e RJ, cobiçadas pelos parlamentares

São Paulo, coração financeiro do país e uma das capitais mais cobiçadas pelos políticos, registrou entre os concorrentes à prefeitura cinco deputados federais, três ao cargo de prefeito e dois ao de vice-prefeito.
Em segundo lugar em número de participantes de parlamentares na eleição municipal, vem o Rio de Janeiro, com três parlamentares no páreo. Ao todo, a disputa deste ano despertou o interesse de 67 deputados e 2 senadores.
Em São Paulo, o deputado Celso Russomano (Republicanos), com apoio declarado do presidente Jair Bolsonaro, concorre contra os deputados Joice Hasselmann (PSL) e Orlando Silva (PCdo B) e outros onze candidatos. Para vice, entraram os deputados Luiza Erundina (PSOL) e Carlos Zarattini (PT).
No Rio de Janeiro, os deputados que se lançaram à prefeitura são Benedita da Silva (PT), Clarissa Garotinho (Pros) e Luiz Lima (PSL). A corrida pelas prefeituras de Natal e de Goiânia traz dois senadores: Jean Paul Prates (PT) e Vanderlan Cardoso (PSD), respectivamente.
Levantamento do site Congresso em Foco, mostra que o PT, com nove deputados, e o PSL, com sete deputados, são os partidos com mais parlamentares na disputa. Seguem Republicanos (seis), PSB (cinco), PSDB, PSOL e PROS, com quatro, MDB, PDT, Podemos, PCdoB, PL, PSD com três, Solidariedade e Avante com dois, além de PV, Patriota, DEM, PP, Cidadania, PTB, com apenas um cada partido.
UK: culpa do Excel?

Parece anedota. Mas, a culpa foi do Excel. Nesta semana, viralizou a notícia de que quase 16 mil pacientes com confirmação para Covid-19 deixaram de entrar nos registros oficiais da doença no Reino Unido por causa de uma planilha de Excel.
Usada para monitorar os casos testados positivos, a planilha teria atingido o tamanho máximo do arquivo e ficou sem atualização. Os portadores do vírus chegaram a ser notificados pelas autoridades de saúde, o problema é que a falta de registro impediu outras pessoas de saberem que tiveram contato com alguém contaminado.
Excel é aparentemente fácil de usar e tutoriais estão disponíveis aos montes na internet. Ao que tudo indica, no entanto, a ferramenta dá trabalho para muita gente. No YouTube, por exemplo, a apresentação “You Suck at Excel with Joel Spolsky”, postada em 2015 teve mais de 350 mil visualizações. Era uma apresentação privada para explicar a ferramenta, depois de Spolsky presenciar um funcionário sem muita habilidade com o Excel cometer alguns erros.
A Reflexão

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