Foto: In Press Oficina
O ano de 2020 traz desafios e acelera inovações e mudanças. Em meio à pandemia, vimos os serviços de streaming se consolidarem como uma das principais plataformas para o consumo de conteúdo. O propósito se mostrou ponto fundamental e indispensável para a conexão efetiva entre pessoas, marcas e conteúdo.
O Arena de Ideias desta quinta-feira (1º) abordou como o streaming e o propósito estão moldando a programação e a comunicação entre marcas e espectadores. A discussão reuniu os especialistas Erick Brêtas, diretor de Produtos e Serviços Digitais do Grupo Globo e head do Globoplay; Marcella Monteiro de Barros, co-fundadora dos movimentos União Rio e União Amazônia Viva; Denise Nakamizu, produtora-executiva do Smithsonian Channel Brazil e Fernanda Menegotto, co-fundadora e diretora executiva da Vbrand. A mediação foi de Patrícia Marins, sócia-diretora da In Press Oficina e especialista em gestão de crise e reputação.
A mudança na maneira de dialogar com as pessoas, com estratégias de marketing mais inteligentes e menos invasivas, foi destacada por Fernanda Menegotto. “A lógica interruptiva de consumo de conteúdo vai ficando para trás, perdendo força. A audiência controla cada vez mais o que vê e quando vê. Toda e qualquer oportunidade de parceria precisa ganhar espaço com o consumidor e não só comprar espaço na grade de programação”.
As aparições mais alinhadas com os propósitos dos telespectadores, produtores e marcas ficam mais evidentes com a chegada de novas tecnologias. Para Erick Brêtas, a pandemia acelerou a transformação digital das empresas, favorecendo o streaming. “O streaming mudou de patamar durante a pandemia. Não foi uma mudança daquelas que, quando as coisas terminam, voltam ao que era antes. Mudou para ficar neste novo patamar”, afirmou o diretor da Globoplay.
O Smithsonian Channel Brazil se preparava para celebrar o primeiro ano de operação no país, contou Denise Nakamizu, com a pandemia não foi possível. Foi desafiador, porque as produções precisaram ser paralisadas e o planejamento da programação teve de ser refeito. Nakumizu disse que o maior desafio foi oferecer alternativas para as pessoas atravessarem a pandemia. “Tentamos fazer uma forma de escape para dar às pessoas um alívio. Ficar em casa, mas poder viajar um pouco pelo mundo”.
Com a sensibilidade amplificada durante o isolamento social, Fernanda Menegotto reforçou a importância de saber se comunicar com o consumidor. “O branded entertainment audiovisual é uma oportunidade das marcas tratarem seus consumidores como uma audiência, de comunicar seu propósito de uma forma que engaje e conecte com o coração. Se a gente trilhar um caminho de intervenção, vamos terminar com um conteúdo menos autêntico e que não converse com o distribuidor.”
Marcella de Barros, que também é produtora do programa Caldeirão do Huck, da TV Globo, ressaltou que “o telespectador deve ser tratado como um rei e estar sempre em primeiro lugar”. “A autenticidade é percebida pelas pessoas. Não tem mais mundo offline, está tudo muito exposto, escancarado. Quanto mais verdade trabalhar, melhor será para o cliente, sua marca e quem está assistindo vai perceber isso”, afirmou.
Patrícia Marins complementou o pensamento dos participantes. Ela reforçou que a boa comunicação se faz de forma ética e verdadeira. “A reputação se constrói não pelo que falamos da marca, mas pelo que os outros falam dela e a percepção que é criada por uma cadeia absurda de stakeholders. Se não tiver propósito genuíno, não tem como a gente gerar conexão com a sociedade de maneira nenhuma.”
Na visão de Erick Brêtas, o conteúdo com propósito, alinhado a um serviço de qualidade, pode gerar uma contribuição social das empresas e trabalhadores. “Aquela conexão de sentar na frente daquela caixa que vai te contar uma história, te levar para um universo ou te informar sobre o mundo, isso é muito especial”, concluiu.
Clique no link e assista na íntegra ao bate-papo: https://bit.ly/34dlcJT
Radar do Congresso: uma lupa na mão do cidadão

Quer saber sobre assiduidade, discursos, gastos individuais, projetos apresentados e posicionamentos de parlamentares nas principais votações na Câmara Federal e no Senado Federal? Tudo isso está acessível com ajuda de uma única ferramenta, o Radar do Congresso.
A iniciativa de democratizar a informação sobre o Legislativo e alcançar o maior número de pessoas é do site Congresso em Foco, especializado na cobertura legislativa.
Começou a construir a solução ainda no ano passado, depois de ser selecionado no programa de Desafio de Inovação da Google News Initiative na América Latina.
A versão preliminar da plataforma entrou no ar em março. Em mais uma etapa do processo contínuo de aprimoramentos da simbiose da tecnologia e da produção jornalística, o Radar do Congresso passou essa semana a oferecer também três novos conjuntos de dados:
- informações exclusivas sobre o grau de transparência dos parlamentares
- indicador de governismo dos congressistas, a partir de cruzamento de informações da Câmara e do Senado
- informações sobre inquéritos e ações criminais contra os parlamentares.
Além da experiência de pesquisar esse manancial exclusivo de dados, o também são franqueadas reportagens produzidas pelo site criador da ferramenta. “Modéstia à parte, o Radar será uma revolução nos mais de 16 anos de história do Congresso em Foco e no monitoramento legislativo em geral”, diz Sylvio Costa, fundador deste site.
Sai primeira condenação por infração à LGDP

Uma grande empresa de construção civil é a primeira a ser condenada na Justiça, com base na Lei Geral de Proteção de Dados (LGDP). Deverá pagar indenização de R$ 10 mil a título de danos morais a um cliente, por determinação da 13ª Vara Cível de São Paulo.
A ação foi movida por um cliente que alegou que depois de ter comprado um imóvel da empresa passou a ser contatado por “instituições financeiras, consórcios, empresas de arquitetura e de construção e fornecimento de mobiliário planejado”.
O compartilhamento da informação pessoal, sem o consentimento prévio da pessoa, é vedado pela LGDP que entrou em vigor recentemente, mesmo sem a formalização da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), responsável por fiscalizar o cumprimento da lei.
A Reflexão

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